quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Que situação em RB..."

 



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A INCOMPETÊNCIA E O AMADORISMO FAZEM ISSO!!
NÃO PENSAR QUE ÓBVIO VAI ACONTECER...
NADA PARECE SER RACIOCINADO NESSA PREFEITURA, SÓ AS FESTAS.

Quando você retira algo que estava em um lugar sendo um agente público, tem de ser promover uma compensação, isso é lógico, é sabido e racional, mas, nada em Rio Bonito hoje é pensado e planejado, tudo o acaso resolverá parece o método desses incompetentes festeiros.

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

RáTás-Previrb-NáBá em RáTás-NáBá ou Iprevirb peso morto em Rio Bonito - RPPS na Emenda Constitucional nº 136/2025 como Medida de Regularização!

 A nova Emenda Constitucional trouxe uma luz aos Regimes Próprios de Previdência Social, como o Autorizado a Institutos e Fundos em todo o Brasil!

Se o problema foi cumprir a Lei que criou cada Instituto, isso continuará se não mudar a forma de Gestão, em especial dos Municípios!

Mas essa oportunidade é o que venho tratando há anos, sobre Município, Câmara e o próprio Instituto de honrar seus compromissos para com o Sistema RPPS ou melhor, para com os Aposentados e Pensionistas e os Ativos futuros Aposentados!

Não cumprir a Lei, trouxe exatamente a Dívida monstruosa que se tem notícias fragmentadas, mas que estão registradas nos Tribunais de Contas do Estado pelo registro da Contabilidade da Prefeitura, Câmara e do Instituto.

Assim, fazendo e pagando o Parcelamento! kkkkk Aí sim!!! A Dívida será amortizada... em dezenas de parcelas!

Mas isso tem que vir, como vimos afirmando há anos... que o Patronal - Patrocínio anotado na Legislação também seja honrado - pago pelos Entes desdentados até o momento INADIMPLENTES OU DEVEDORES!

Com isso, OPAAAA!!!! AS RETENÇÕES NÃO SERÃO MAIS USADAS PARA PAGAR OS APOSENTADOS, POR DESVIO DE FINALIDADES E DOS RECURSOS QUE DEVERIAM COMPOR O FUNDO PREVIDENCIÁRIO!

Há esperanças, desde que os Aposentados se reúnam e cobrem o que a Emenda Constitucional prevê de benefício com a Inscrição do Instituto no Programa e se certifiquem que o Ministério da Previdência em Brasília  - Previdência RPPS, estão munidos de todas as informações e que os pagamentos estarão em dia!

Caso contrário, a falta será contra cada Aposentado e o futuro dos Ativos!

Cada vez com maior risco!

Então, tomem ciência e não parem!








Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Antes um leão..." - Iprevirb um peso morto!

 Na última semana assistimos reunião com Atuário!

O profissional faz previsões e estabelece provisões óbvias!

Ele não trata de Dívidas e de Endividamente, embora o Endividamente seja também óbvio para um Município, Câmara e Instituto que não cumprem a Lei que instituiu o Iprevirb! Razão do Peso Morto!

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ANTES GRITAVA E ESPERNEAVA DEFENDENDO OS APOSENTADOS, HOJE DO LADO DO PREFEITO INCOMPETENTE E COM A ESPOSA PRESIDENTE DO INSTITUTO, REINA O SILÊNCIO E OMISSÃO.

Essa é a nova Rio Bonito, onde tudo de RUIM acontece, mas, no conluio da DESTRUIÇÃO os malandros se calam, tá horrível de se ver essa pouca vergonha.

E esse vereador aí, esse é a piada Municipal, um total enganador, e não adianta bloquear, a gente acha as canalhices do passado para contrastar com subserviência de agora com a família toda na BOQUINHA.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Trocou chumbo político!" Isso não foi em RáTás-NáBá!!! Lá os políticos vivem em harmonia plena na Lagoa do Charco Pantaneiro

 



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ABRAHÃO TÁ PERDENDO A LINHA, ESTRESSADO, ACHOU QUE ERA FÁCIL SER PREFEITO, QUE ERA SÓ SENTAR E APROVAR DEMANDAS DOS GOVERNADORES CORRUPTOS, SE ENGANOU!!

Agora fica dando piti, xingando Senador, Deputados, Prefeitos...
Mas, na verdade, todo mundo sabia quem era esse cara, destemperado, agressivo e sem capacidade.

Ele tá doido para assumir o PT e tá com vergonha, assume logo e para com essa palhaçada de atacar a Direita, cada dia só passa mais vergonha.

A festa do “plano de salvação” do peso morto RPPS - RáTásPrevirb-NáBá

      Rio Bonito acordou com mais um anúncio de pacote milagroso: a Prefeitura promete recuperar a saúde financeira do Instituto de Previdência (IPREVIRB) e para tanto, buscou um num santo milagreiro dos Cálculos EstratosFéricos Atuariais como se ele fosse o FINANCIADOR das Dívidas. Só pode!!!

    Reunião solene, prefeito na cabeceira, "técnicos" à mesa, "metas", "prazos", "aportes"… um cenário "digno" de fotografia oficial. (Oxi... não sei porque escrevi isso!)

    A manchete soa animadora, mas o eco nas CONTAS ainda é outro:

“Vocês creem? Vamos ver quando será pago o primeiro patrocínio em dia e quando sairá a primeira parcela do parcelamento aprovado pela SPS Brasília!”

    A descrença não é gratuita. Há duas décadas o instituto arrasta correntes de subordinação, sem o respeito que sua função exige. 

    A presidência, mais figurativa do que executiva, assiste ao ritual em silêncio. 

    O instituto virou um peso morto, sentado na lateral, enquanto o poder real sempre ocupa a cabeceira e diz: 

"Não pago não nada! Essa dívida é do outro! - Dívida do outro não é minha!!!"

Então uma voz sã suplica:

"Então nobre senhor todo poderoso! Pague apenas o do seu período! Que tal?!"

Então a resposta de sempre e de todos ecoa pelo salão dos quintos:

"Se os outros não pagaram e não foram presos, porque eu teria que pagar? Não pago nada! Não fui eu quem aprovei essa droga dessa lei! Que se danem todos os servidores!"

    É verdade que os números não fecham: receitas e despesas travam uma guerra perdida, e os servidores aposentados — que deveriam ser os protagonistas — se tornam meros espectadores. 

    A cada crise, inventa-se um novo plano de reequilíbrio, mas a rotina é a mesma: patrocínios atrasados, parcelamentos não feitos ou mal feitos e todos descumpridos, retenções expostas e bancando quem já está ao invés de garantir o futuro do retido.

    Prometer, até agora, foi fácil. Cumprir é que tem sido raro. Não à toa, há quem veja no anúncio apenas mais uma jogada para distrair a plateia. Como se fosse festa de aposentado: distribui-se confete e serpentina enquanto o caixa segue vazio.

  Se desta vez houver coragem de pagar em dia, honrar parcelamentos e atender às exigências federais, talvez a confiança comece a ser reconstruída. 

    Mas, até lá, vale a máxima que ecoa em Rio Bonito: que provem e comprem o contrário do óbvio.



quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Quem trouxe a UPA?"

 



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DEPOIS DE UM TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO APURADA DESCOBRIMOS QUE NÃO DÁ PARA MENTIR QUANDO SE TEM INTERNET...

Por isso povo do PT quer censurar a internet, eles mentem a gente vem e mostra a verdade dos fatos...
Zé Luiz MANDIOCÃO, fez o requerimento e o na época Secretário de Saúde Sérgio Cortês atendeu!!

Estamos de olho e nenhuma mentira irá ficar de pé, o POVO dessa Cidade não aguenta mais esse tipo de comportamento, a VERDADE é e será sempre prioridade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

A perseguição em RáTás-NáBá! Versão 2.0

📜 História em RáTás-NáBá

Na cidade de RáTás-NáBá, o prefeito VôRobálos governava com mão de ferro. Seu lema, repetido em toda praça pública, era claro:

“Quem estiver contra, será caçado. Quem ousar resistir, será esmagado.”

Ao redor dele, formava-se um grupo de conselheiros conhecidos como Grupesco da Lança, acusados de manipular a máquina administrativa para perseguir inimigos e sufocar qualquer voz de oposição.

Entre os mais atingidos estavam os voluntários da Organização Estrela de Ouro, que cuidava de mais de duzentas crianças de bairros esquecidos como Vertília, Chavân, Riomel e Prâinah. Lá, meninos e meninas aprendiam artes marciais, música e alfabetização, recebendo refeições que muitas vezes eram as únicas do dia.

Mas um decreto de VôRobálos retirou o transporte público que levava as crianças até a sede da Estrela de Ouro. Os pais protestaram, os líderes pediram diálogo, mas a resposta não foi apenas silêncio; para estes a indiferança, o desdém e mentira. Para servidores que não façam o que é determinado fora das notas novos Inquéritos Administrativos Disciplinares Relâmpagos, que se tornaram arma para intimidar qualquer voz destoante.

Um dos líderes comunitários, Fá o bambão de Chavân, foi forçado a abandonar suas funções para não colocar toda a organização em risco. Outro, Banbulino da Vertília, foi ridicularizado pela Dona da Saúde e perseguido sob acusações absurdas, como se futebol e artes marciais não fossem parte da saúde pública e do bem-estar da comunidade.

Enquanto isso, Estrela Rozal, diretora do projeto, dizia a todos:

“Se ainda estamos de pé, não é por RáTás-NáBá. É por mãos que vêm de longe, de cidades irmãs longe da Lagoa e do Charco venenoso. Aqui dentro, os olhos estão fechados para as nossas crianças.”

E assim, em RáTás-NáBá, crescia o rumor de que o verdadeiro inimigo não era a oposição, mas o próprio Executeiro que se vangloriava de destruir quem ousava discordar, sem observar o umbigo e o futuro dos mais carentes.

Mas, por obra da bondade vizinha, as portas da esperança foram abertas. Modicamente, mas fazendo a diferença para crianças necessitadas e que cresceram rápido e saberão de toda a História de RáTás-NáBá!!!

No entanto, entre as vielas e escolas improvisadas, sussurrava-se uma esperança: que um dia o povo de RáTás-NáBá se levantaria contra o silêncio cúmplice, antes que a perseguição de VôRobálos transformasse a cidade em ruínas morais.


Em tempo: Tudo está ligado em RáTás-NáBá! Busque na barra lateral os vários casos dos Adoradores da Logoa do Charco Pantaneiro!


Moral da HISTÓRIA?!

O Povo ao se calar não sabe quantos são afetados!

Aqui no mínimo 740 pessoas são prejudicadas diretamente, já inclusos as crianças que necessitam deste Projeto para melhorar suas educação e seus futuros.

Mas o que pensar de um desgoverno onde vem da secretaria de saúde a interpretação de que esporte não é saúde?

Mas vejam... outros municípios se interessam por este tipo de Projeto que abraça pessoas carentes e principalmente CRIANÇAS!!!

Será que o Poder Público tem nova redação de existência e só funciona para família e correligionários de carteirinha?

Quem vota ou deixa de votar não pode ser alcançado pelo Próprio Imposto que paga???!!!

Nos parece que a aberração (monstruosidade) está se consolidando com essas atrocidades praticadas por governos despreparados ou preparados para vitimar a própria população!

Isso me faz lembrar uma tese, muito deformada no último século!

Mas a história não é apagada... as pessoas passam... Não a história!

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Verador ou humorista?"

 



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É MUITA CARA DE PAU DESSA GENTE!!
ELES SE JUNTAM EM UM BANDO PARA DESTRUIR RIO BONITO...

Alex meu querido, que REALIZAÇÕES desse nesse Desgoverno a ser debatida???
NADA, NADA, NADA!!
É muita ENGANAÇÃO com o povo da nossa Cidade, pura e simples ENGANAÇÃO.

Um governo que não conclui um DEMOLIÇÃO, esse puxa saco vendido quer falar em REALIZAÇÕES..
É UM COMEDIANTE.

O apoio a Violação dos Direitos Humanos ou a parce...

Júlio Albernaz - Filosofando no empirismo!: O apoio a Violação dos Direitos Humanos ou a parce...: Um magistrado deve se manifestar nos autos! Esse abaixo é um agente político num Tribunal que deveria ser para tratar de Assuntos vinculados...

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "... não tem limites..."

 



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ELE NÃO TEM LIMITES...
ABRAHÃO PREFEITO É AQUELA CENA DO ELEFANTE NA ÁRVORE, QUEM OLHA VÊ E PENSA: COMO ISSO FOI PARAR ALI??

O impossível e improvável também acontece, o castigo de Rio Bonito continua por aí fazendo e falando bobagens, ofendendo as pessoas e se sentindo o Prefeito de Nova York...

Calma Abrahão, você é Prefeito de Rio Bonito, uma cidade pequena, cheia de problemas e que você com muita COMPETÊNCIA está destruindo o que um monte de INCOMPETENTES não tiveram tempo de destruir...

Nossa cidade é boa, de ótimas pessoas, esse sofrimento vai acabar logo.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "Olha o carrinho..."




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ESTÁ PASSANDO DOS LIMITES ESSES ATRASOS E DESCONTROLE NOS PAGAMENTOS DE NOSSOS APOSENTADOS..

Enquanto isso a Prefeitura ostenta e parece que o tal "aperto" não os atinge, muito pelo contrário né??
Cada vez mais piora a situação...
OREMOS.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Em RibaGeral uma Cidade em Caos! em "FALAMOS TANTO DISSO DO COMEÇO DO ANO ATÉ AQUI..."



ESSA É A CONSEQUÊNCIA DA PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO DE MARCOS ABRAHÃO & FAMÍLIA.

Não é só uma conta de telefone, são tantas outras coisas relacionadas a Educação, Saúde, Infraestrutura, Segurança Pública, nem vou falar dos nossos aposentados.

Infelizmente Rio Bonito está indo de Pior a horrível em uma rapidez impressionante, isso preocupa e preocupa muito..

O que tinha tudo para dar ERRADO DEU.

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

O Caso da Conferência Enfeitiçada de RáTás-NáBá - Atualizado!




O Caso da Conferência Municipal de Saúde Enfeitiçada de RáTás-NáBá

INTRODUÇÃO:


Na cidade de RáTás-NáBá, conhecida por seus becos enlameados e conselhos cheios de intriga, realizou-se a pomposa Conferência Municipal de Saúde das Sombras.

Logo no início, a XerfeSaú Puxa-Corda mandou retirar alguns conselheiros e proibiu outro de participar. O povo murmurava:

“Estamos no caminho certo… certo para o abismo!”.




Os Personagens


Seu Calculíncio – velho guardião das atas, vive dizendo que não larga o osso, mas jura que sempre quis largar.


Trovãozinho de Atas – aquele que registra tudo, fala alto e insiste em corrigir cada detalhe.


Santa Manivela – fisioterapeuta batalhadora que pede uma chance na Mesa Diretora como quem pede bênção.


Sombra-Sem-Bairro – ninguém sabe se mora no Basílio, na Praça Cruzeiro ou em outro plano astral.


Mestre Choquebum – rei do bairro Furico da Cuíca e comandante da guilda SAMBE.


Outrora Sangue Novo – recém-chegada, vista como promessa de renovação.


FisioFóca – comentarista de rodapé, narrando cada briga como novela.


Risadinha Veneno – debochado, solta piadas que inflamam as discussões.


Dentinho de Ouro – crítico feroz, chama Seu Calculíncio de arrogante.


Dona Boca-de-Semente – cuspidora de caroços que prevê o futuro durante as sessões.




As Instituições Viraram


Abrigo dos Enxugadores de Lágrima


Igreja do Boque-Bum


Ordem dos Advogáguios


Clube dos Lanternas Sonolentos


Chutadores de Volante F.C.


Sonhadores de Papel


Sociedade dos Sem-Bairro




O Escândalo



A XerfeSaú Puxa-Corda tentou lançar um feitiço de Impugnação Sombria contra Seu Calculíncio e os Sonhadores de Papel.

O segundo evaporou por ausência.

Seu Calculíncio resistiu como pedra, batendo seu cajado-contábil no chão:

“Não se derruba quem já sobreviveu à Ditadura das Atas!”

Enquanto isso, Santa Manivela implorava uma oportunidade, Sombra-Sem-Bairro jurava fidelidade a todos os bairros possíveis, e Risadinha Veneno soprava veneno entre os bancos.

Descobriu-se ainda que a empresa contratada para tratar do mal das sombras não tinha nome – apenas a fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A, que prometia milagres sem contrato.




O Fim Provisório



Cadeiras ocupadas, gritos, aplausos, insultos e lágrimas.

Outrora Sangue Novo suspirou:

“Se for só feitiço e vaidade, volto pro meu projeto. Lá, pelo menos, ninguém tenta me impugnar.”

E a crônica foi registrada nos pergaminhos da Polícia Arcana da Democracia Participativa.








Capítulo I – A Conferência das Sombras


Na enigmática cidade de RáTás-NáBá, o povo reunia-se para a grande Conferência Municipal de Saúde das Sombras.
Era para ser um encontro de união, mas o que se viu foi disputa de vaidades, intrigas e feitiços burocráticos.

Logo no início, a altiva XerfeSaú Puxa-Corda, mestre dos cordéis invisíveis, anunciou com sua voz áspera:

— “Fulano, fora da roda! Sicrano, também não entra! Aqui só fica quem dança na ponta da minha corda!”

O povo murmurou, mas ninguém ousou desafiá-la diretamente.




As Primeiras Farpas


Seu Calculíncio, o contador ancestral, ergueu seu cajado de atas:
— “Minhas memórias são mais fortes que tuas cordas, XerfeSaú! Já enfrentei ditadores de ata, não temo mais nada!”

Trovãozinho de Atas, sempre inflamado, completou:
— “E se tentarem rasgar registros, eu já tenho cópias guardadas até nas nuvens do além!”

Enquanto isso, Santa Manivela, a curandeira de músculos e tendões, suplicava com suavidade:
— “Dai-me apenas uma chance na mesa, e trarei equilíbrio… paz… e talvez até milagres.”

Mas a plateia não se deixou levar.




O Riso e o Veneno


Foi aí que Risadinha Veneno soltou seu deboche:
— “Milagre? O único milagre aqui é alguém terminar a fala sem ser interrompido por gritos!”

O salão caiu em gargalhadas, até mesmo os suplentes escondidos atrás das colunas.

Sombra-Sem-Bairro, com sua eterna indefinição, aproveitou o riso para jurar lealdade a todos os lados:
— “Eu sou do Basílio, sou do Cruzeiro, sou do bairro que vocês quiserem, contanto que não perca a cadeira!”




O Primeiro Escândalo


Mas o golpe mais forte veio quando se revelou a contratação da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A, supostamente chamada para combater o mal das sombras.
Não tinha nome, não tinha endereço, não tinha contrato — apenas promessas de solução milagrosa.

FisioFóca, excitada, murmurava como quem narra novela:
— “Viu? Eu sabia que tinha coisa errada! Sempre tem empresa fantasma nessas histórias…”

E então a voz rouca de Dona Boca-de-Semente ecoou do fundo:
— “Quem planta empresa fantasma, colhe corrupção maldita.”
Cuspiu três caroços no chão, selando sua profecia.




O Desfecho da Noite


Entre aplausos, insultos e lágrimas, Outrora Sangue Novo suspirou:
— “Se for só vaidade e feitiço, volto pro meu projeto. Pelo menos lá ninguém tenta me impugnar.”

E assim, a Conferência das Sombras terminou sem resolução, mas com a certeza de que maiores tormentas viriam.










Capítulo II – A Reunião dos Sortilégios



No dia seguinte à Conferência das Sombras, o salão do Conselho dos Sortilégios estava ainda mais carregado de fumaça e cochichos.

As paredes pareciam suar, como se os tijolos soubessem que novas traições seriam tramadas.

Seu Calculíncio entrou de peito estufado, com sua pasta cheia de atas amareladas.

Atrás dele vinha Trovãozinho de Atas, cuspindo palavras como flechas:

— “Tá tudo registrado aqui! Querem apagar, mas eu tenho cópia, tripla, quádrupla, e até em pergaminho digital!”

Santa Manivela, com seu jeito suave, tentou acalmar os ânimos:

— “Meus irmãos, precisamos de união… de benção… de luz…”


Mas Risadinha Veneno não deixou barato:

— “Luz? Só se for de vela, porque esse Conselho tá mais apagado que poste sem lâmpada e o povo esperando a luz da Serra ou no Furico da Cuíca!”

O salão explodiu em risadas, inclusive da plateia de suplentes, que sempre apareciam esperando uma brecha.




O Feitiço da XerfeSaú



De repente, o ar ficou pesado.

As portas rangeram e surgiu XerfeSaú Puxa-Corda, com seu manto negro bordado de fitas vermelhas, puxando cordéis invisíveis.


Atrás dela, dois Lanternas Sonolentos carregavam papéis enrolados como pergaminhos mágicos.

— “Anuncio novo decreto: cada entidade terá de jurar fidelidade ao meu chicote de corda. Quem não jurar, perde cadeira, perde voz, perde até sombra!” — bradou a XerfeSaú.

Sombra-Sem-Bairro foi a primeira a se adiantar:

— “Eu juro! Eu sou de todos os bairros e de nenhum, mas juro fidelidade, sim!”

Mestre Choquebum, com seu jeito debochado, levantou-se:

— “Juro nada. No Furico da Cuíca só manda quem samba. E XerfeSaú que tente mandar lá, dança no batuque da favela!”

O salão tremeu.




O Sinal de Boca-de-Semente



Foi então que Dona Boca-de-Semente, que cochilava num canto com sua sacola de abóbora, acordou de repente.

Cuspiu três caroços no chão e murmurou:

— “Vejo traição nas próximas luas… vejo suplente tomando trono… vejo empresa fantasma engordando cofres!”

FisioFóca, excitada, cochichou alto demais:

— “Ela tá falando da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A! Eu sabia que ia dar confusão!”




O Levante



A tensão explodiu.

Dentinho de Ouro avançou contra Seu Calculíncio, acusando-o de arrogância:

— “Velho catador de eras, tua teimosia já passou da conta! O povo quer sangue novo, não poeira de arquivo!”


Outrora Sangue Novo, assustada, se levantou para defender:

— “Não precisamos de sangue derramado, mas de renovação com respeito! Se começarmos a roer uns aos outros, quem vai restar?”

O salão virou um pandemônio: gritos, empurrões, suplentes tentando subir nas cadeiras, e os Lanternas Sonolentos cochilando sem impedir nada.




O Mistério



No meio do caos, Risadinha Veneno percebeu algo estranho: um dos pergaminhos trazidos pela XerfeSaú tinha um selo quebrado.

Quando abriu, não havia nada escrito. Era apenas um papel em branco.

— “Ora, ora… a tal Impugnação Sombria não passa de folha vazia! A XerfeSaú tá jogando com fumaça e corda frouxa!”

O burburinho congelou o salão.

Todos olharam para a XerfeSaú, que arregalou os olhos, percebendo que seu truque fora revelado.





E assim terminou mais uma noite em RáTás-NáBá, com feitiços quebrados, traições anunciadas e um Conselho cada vez mais parecido com um circo de sombras.










Capítulo III – O Nascimento da Empresa Fantasma “Ki VôRobálos”


Nas madrugadas enevoadas de RáTás-NáBá, onde as ruas se confundem com labirintos, corria uma lenda antiga: a criação de uma entidade invisível, feita apenas de papéis e promessas.
Chamavam-na de a fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A.




As Origens


Diz-se que nasceu num porão úmido da Sociedade dos Sem-Bairro, quando um punhado de escribas famintos rabiscou contratos em guardanapos e assinaturas em folhas rasgadas.
O acordo era simples:

fornecer tudo,


entregar nada,


e ainda cobrar caro pelo nada.

O feitiço prosperou.
E logo a fantasma Empresa "Ki VôRobálos" começou a aparecer em atas, relatórios e reuniões — mas nunca na vida real.




O Primeiro Contrato


Na Conferência das Sombras, XerfeSaú Puxa-Corda brandiu seus pergaminhos dizendo que a entidade fora chamada para “salvar a saúde do povo”.
Mas quando Trovãozinho de Atas analisou o documento, percebeu que as letras dançavam no papel como se quisessem fugir.

— “Isto aqui é vazio! São palavras sem carne, decretos sem alma!” — trovejou ele, enquanto o salão murmurava.

Seu Calculíncio, experiente nas artes da contas-mística, confirmou:
— “Não há número, não há valor, não há registro nos livros sagrados. É apenas uma sombra escrita.”




Os Suspeitos


FisioFóca, com seus cochichos venenosos, espalhou pela sala:
— “Ouvi dizer que a Fantasma "Ki VôRobálos" nasceu com a ajuda de gente grande… talvez até dos Lanternas Sonolentos!”

Mestre Choquebum, rindo alto, completou:
— “Se for verdade, então não é só fantasma: é mula-sem-cabeça com crachá e carimbo!”

O povo caiu em risadas nervosas, mas Outrora Sangue Novo manteve-se séria:
— “Riso não cura o veneno. Precisamos caçar a origem dessa entidade antes que consuma todo o Conselho e mate o Povo NáBáense!”




A Profecia Confirmada


Foi então que Dona Boca-de-Semente ergueu-se novamente.
Com olhos semicerrados, cuspiu cinco caroços no chão em forma de cruz.
E disse:

— “A Empresa Fantasma "Ki VôRobálos" foi gerada no ventre da vaidade. Enquanto não se cortar o cordão que a liga ao poder, ela continuará sugando o sangue dos inocentes.”

O silêncio caiu como um véu.
Até mesmo a XerfeSaú recuou, fingindo ajeitar seus cordéis.




O Eco nas Sombras


Naquela noite, ao deixar o salão, muitos juraram ter visto papéis voando sozinhos pelas ruas, assinaturas brilhando no escuro e moedas de cobre desaparecendo das bolsas.

A lenda da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A não era apenas burocracia: era feitiçaria viva, alimentada pela ambição em RáTás-NáBá.










Capítulo IV – A Confraria dos Roedores de Sombra


A notícia da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A espalhou-se pelas tavernas, becos e vielas de RáTás-NáBá.
O povo, cansado de ver moedas sumirem e promessas virarem pó, começou a desconfiar até do próprio ar que respirava.

E foi nesse clima de desconfiança que, numa noite chuvosa, um grupo de rivais históricos reuniu-se em segredo na antiga pedreira abandonada, conhecida como Caverna do Furico da Cuíca.




O Encontro


Ali estavam:

Seu Calculíncio, o contador ancestral, com sua pasta de pergaminhos;


Trovãozinho de Atas, cuspindo faíscas de indignação;


Mestre Choquebum, risonho e debochado, mas pronto para briga;


Outrora Sangue Novo, que acreditava ainda na cura da política;


e até mesmo Risadinha Veneno, que não perdia a chance de zombar, mas sabia farejar podridão como ninguém.

Chegaram em silêncio, cada um desconfiando do outro, até que Santa Manivela entrou trazendo uma lamparina, iluminando o círculo secreto.

— “Hoje deixamos as farpas de lado. Ou nos unimos, ou a Fantasma "Ki VôRobálos" nos devora a todos.”




O Juramento


No centro da caverna, Dona Boca-de-Semente aguardava, cercada de suas abóboras místicas.
Ela os fez sentar em roda e distribuiu caroços brilhantes como pedras de quartzo.

— “Quem carregar este caroço jura não trair a Confraria. Se quebrar o juramento, o caroço germinará dentro da barriga e o transformará em espantalho eterno.”

Cada um engoliu em seco, mas aceitou.
Até Risadinha Veneno, que resmungou:
— “Espantalho por espantalho, já tem muito no Conselho… mas tá valendo.”




O Plano


Seu Calculíncio abriu sua pasta e espalhou os documentos roubados do Conselho:
— “Aqui estão os rastros da Fantasma "Ki VôRobálos". Pagamentos feitos sem recibo, contratos sem número, notas que somem e ressurgem com carimbo falso. É magia da XerfeSaú Puxa-Corda.”

Trovãozinho de Atas socou a mesa improvisada:
— “Então é guerra! Se ele puxa corda, nós cortamos!”

Outrora Sangue Novo, mais cautelosa, respondeu:
— “Não basta cortar a corda. Temos de mostrar ao povo como ela se move. Só assim a Fantasma perde força.”




O Sinal no Escuro


De repente, o vento soprou forte dentro da caverna.
Um dos pergaminhos voou até o teto e grudou na pedra, queimando por si só até virar cinzas.

Mestre Choquebum arregalou os olhos:
— “Isso foi aviso. A Fantasma "Ki VôRobálos" já sabe que estamos atrás dela.”

Dona Boca-de-Semente concluiu com voz grave:
— “A partir desta noite, vocês não são mais rivais. São Roedores de Sombra. A caça começou.”





E assim nasceu a Aliança Improvável, uma confraria secreta que prometia desafiar a Fantasma "Ki VôRobálos" e enfrentar a XerfeSaú no coração de RáTás-NáBá.










Capítulo V – O Assalto aos Arquivos Sonolentos


A lua estava coberta por nuvens espessas quando a Confraria reuniu-se às portas do Palacete dos Lanternas Sonolentos, o templo onde guardavam seus arquivos secretos.
Ali, entre pilhas de papéis mofados e estantes trancadas, jazia o verdadeiro rastro da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A.




A Infiltração


Seu Calculíncio desenrolou um mapa rabiscado à mão:
— “Aqui está a entrada dos fundos. Os Sonolentos nunca olham pra lá, porque estão sempre cochilando.”

Mestre Choquebum gargalhou:
— “Então basta roncar mais alto que eles e passamos despercebidos!”

Com passos leves, entraram pela porta enferrujada.
O corredor cheirava a poeira e esquecimento.
Ao longe, ouvia-se o ronco dos Lanternas Sonolentos, ecoando como trovões preguiçosos.




O Obstáculo


Chegaram até a Sala dos Pergaminhos, protegida por uma corrente pesada e um cadeado encantado.
Cada vez que alguém tocava o ferro, o cadeado sussurrava:
— “Voltem… voltem… voltem…”

Santa Manivela ergueu seus músculos:
— “Deixa comigo. Corrente nenhuma resiste ao meu giro sagrado!”

Girou, puxou e, com um estalo seco, o cadeado se quebrou.
Um suspiro gelado percorreu a sala, como se as sombras tivessem sido acordadas.




O Tesouro de Papel


Dentro, encontraram caixas empilhadas até o teto.
Trovãozinho de Atas puxou uma delas e, ao abrir, revelou contratos que brilhavam em vermelho.
Os papéis ardiam como brasas, escritos em letras que mudavam de posição para confundir o leitor.

— “São contratos vivos!” — exclamou Outrora Sangue Novo.
— “Feitiçaria de alto nível. Isso não é só corrupção, é pacto!”

Risadinha Veneno, nervosa, não resistiu ao deboche:
— “Pacto com quem? Com o capeta da burocracia?”




A Descoberta


De repente, Seu Calculíncio puxou um rolo de pergaminho escondido sob falso fundo de uma caixa.
Nele estava escrito, com letras negras e firmes:

“Contrato-Mãe da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A – assinado pela XerfeSaú Puxa-Corda, com aval dos Lanternas Sonolentos.”

Todos prenderam a respiração.
A prova existia.
Era real.
A Fantasma "Ki VôRobálos" tinha padrinhos de carne e osso.




A Fuga


Mas antes que pudessem comemorar, o eco de passos arrastados tomou o corredor.
Os Lanternas Sonolentos acordaram!
Suas tochas acesas iluminavam o chão, revelando sombras gordas e preguiçosas que avançavam devagar, mas certeiras.

— “Corram!” — gritou Mestre Choquebum, já rindo enquanto derrubava uma estante para atrasar os guardiões.

Com o Contrato-Mãe em mãos, a Confraria escapou pela mesma porta dos fundos, levando consigo não só papéis, mas a certeza de que a batalha contra a Fantasma seria ainda mais perigosa.





E naquela noite chuvosa, os Roedores de Sombra não eram mais apenas curiosos: tornaram-se inimigos jurados da XerfeSaú e dos Lanternas Sonolentos.










Capítulo VI – As Cordas Invisíveis da XerfeSaú


Na mesma noite em que escaparam da toca dos Lanternas Sonolentos, a Confraria reuniu-se novamente na Caverna do Furico da Cuíca.
Sobre a mesa de pedra repousava o Contrato-Mãe da Fantasma "Ki VôRobálos", protegido por velas acesas e pelos caroços encantados de Dona Boca-de-Semente.

Mas o ar parecia pesado.
Como se algo invisível rondasse o lugar.




O Primeiro Ataque


De repente, o pergaminho ergueu-se sozinho e começou a flutuar.
Cordas invisíveis surgiram, prendendo-o pelo ar como marionete.
A voz da XerfeSaú Puxa-Corda ecoou pelas paredes:

— “Achavam mesmo que poderiam roubar o coração da minha obra? O Contrato-Mãe pertence a mim!”

As cordas puxaram o pergaminho em direção à saída.




A Resistência


Santa Manivela saltou e agarrou uma das cordas, puxando com todas as forças.
Mas quanto mais puxava, mais a corda se multiplicava.

Trovãozinho de Atas gritou:
— “Cortem! Antes que a Fantasma "Ki VôRobálos" recupere seu sopro!”

Mestre Choquebum sacou sua faca enferrujada e tentou cortar, mas a lâmina atravessava as cordas sem efeito.
E ele, rindo mesmo no perigo, zombou:
— “Essas cordas são mais falsas que ata de reunião vazia!”




O Contra-Feitiço


Foi então que Dona Boca-de-Semente espalhou seus caroços no chão e murmurou:

— “Corda que puxa, semente que prende.
Contrato roubado, volta e se rende!”

Das sementes brotaram vinhas verdes e espinhosas, que se enrolaram nas cordas invisíveis.
O salão brilhou em luz verde, e o pergaminho caiu de volta sobre a mesa.




A XerfeSaú Revela-se


A voz da XerfeSaú rugiu de raiva:
— “Não vencerão! Cada vez que tentarem me deter, novas cordas surgirão.
E quando menos esperarem… serão vocês os marionetes!”

Com isso, o feitiço sumiu.
Mas a ameaça ficou suspensa no ar.




A Decisão da Confraria


Outrora Sangue Novo falou com firmeza:
— “Se a XerfeSaú pode puxar cordas de longe, não basta esconder o Contrato-Mãe. Precisamos expô-lo à luz do povo.”

Risadinha Veneno riu baixo:
— “E quem disse que o povo acredita em papel? Vão achar que é só mais um rabisco. Precisamos de espetáculo!”

Seu Calculíncio, sério, concluiu:
— “Espetáculo ou não, é chegada a hora. O próximo passo é levar esse pergaminho à Praça dos Injustiçados. Lá todos verão quem comanda a Fantasma "Ki VôRobálos".”





E assim, a Confraria decidiu arriscar tudo.
Se antes eram sombras contra sombras, agora seriam roedores contra a XerfeSaú em plena luz do dia.










Capítulo VII – Luz sobre as Sombras


O sol nascia timidamente sobre RáTás-NáBá, espalhando seus raios sobre a Praça dos Injustiçados.
Era o lugar perfeito para a Confraria dos Roedores de Sombra mostrar ao povo a verdadeira face da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A.

No centro da praça, Seu Calculíncio ergueu o Contrato-Mãe sobre a cabeça, enquanto os outros se posicionavam ao redor, formando um círculo de proteção.




A Multidão


Logo, curiosos começaram a chegar: comerciantes, moradores do Basílio, Cruzeiro, Boa Esperança, e até alguns lanternas comuns, que não cochilavam tão profundamente.
O burburinho cresceu:

— “O que será isso? Uma briga de Conselho ou espetáculo de marionetes?”

Outrora Sangue Novo subiu em um banco e falou com voz firme:
— “Povo de RáTás-NáBá! Esta não é apenas mais uma disputa política. É a prova de que a fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A foi criada para drenar os recursos da saúde, sob ordens da XerfeSaú Puxa-Corda e dos Lanternas Sonolentos!”




A XerfeSaú Intervém


Do alto do Palacete, A XerfeSaú apareceu, cercado de cordas invisíveis que se estendiam até os Roedores.
— “Vocês não entendem nada! Essa Fantasma "Ki VôRobálos" é necessária! Sem ela, o caos absoluto se espalharia!” — rugiu, tentando manipular a multidão.

Mas a população, já desconfiada, não se deixou enganar.
Risadinha Veneno gritou:
— “Olhem! As cordas dele tentam controlar até o ar! Mas não conseguem enganar a verdade!”




A Revelação


Trovãozinho de Atas abriu o pergaminho, mostrando as assinaturas e carimbos falsificados.
— “Vejam! Cada contrato é um fantasma "Ki VôRobálos" de papel. Não há serviços, não há contas, não há nada! Apenas vaidade e corrupção!”

A multidão começou a murmurar, depois a gritar.
— “Fora a Fantasma "Ki VôRobálos"! Fora a XerfeSaú!”
— “Queremos saúde de verdade!”




O Primeiro Triunfo


A XerfeSaú Puxa-Corda recuou, irritado, suas cordas invisíveis tremendo sem controle.
A Confraria dos Roedores de Sombra ergueu o pergaminho como troféu.

Dona Boca-de-Semente sorriu:
— “As sementes brotaram, e o povo começou a ver as sombras. Mas ainda há muito a plantar.”

Santa Manivela completou:
— “Hoje mostramos coragem. Amanhã, a Fantasma "Ki VôRobálos" e a XerfeSaú terão de responder à cidade.”





E assim, pela primeira vez, a população de RáTás-NáBá viu a verdade:
a fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A era real… mas vulnerável.
E os Roedores de Sombra, unidos, estavam apenas começando sua batalha contra a XerfeSaú e seu império de cordas invisíveis.










Capítulo VIII – A Vingança da XerfeSaú


Após a humilhação pública na Praça dos Injustiçados, a XerfeSaú Puxa-Corda desapareceu nas sombras da cidade.
Mas ele não ficaria parado: a vingança já estava sendo tramada.




O Conselho dos Cordéis


No Palacete, rodeado de lanternas que piscavam como olhos diabólicos, a XerfeSaú convocou seu Conselho dos Cordéis Invisíveis.
Entre eles estavam os Lanternas Sonolentos, os burocratas dorminhocos e alguns agentes da Fantasma "Ki VôRobálos", ainda ocultos.

— “A Confraria ousou expor nossa Fantasma "Ki VôRobálos"?!” — rugiu a XerfeSaú.
— “Então que comecem os desafios místicos e as armadilhas burocráticas!”

Lanterna Cochilante, com um bocejo, respondeu:
— “E se a população perceber que é só truque?”
— “Não perceberá. Sempre há papel suficiente para enganá-los.”




A Armadilha


Enquanto isso, os Roedores de Sombra estavam divididos sobre o próximo passo.
Outrora Sangue Novo alertou:
— “A XerfeSaú não vai simplesmente recuar. Ele conhece as leis, os feitiços e os truques de corda melhor que ninguém.”

E ela estava certa.
No dia seguinte, a Confraria recebeu convites oficiais para reuniões do Conselho Municipal, mas eram armadilhas cuidadosamente planejadas:

agendas falsas;


contratos que não existiam;


documentos que se autodestruíam;


cordas invisíveis prestes a puxar qualquer descuido.




Traições Internas


Não bastasse o perigo externo, surgiu a primeira fissura interna:
Risadinha Veneno começou a questionar o plano de levar o Contrato-Mãe à justiça, achando mais seguro vendê-lo a um influente “anjo do submundo burocrático”.

Seu Calculíncio reagiu com firmeza:
— “Aqui não há venda! O povo precisa saber a verdade. Quem traí, sai do círculo.”

O clima esquentou, mas Dona Boca-de-Semente interveio com seu olhar penetrante:
— “Quem planta desconfiança, colhe tempestade. Somos um só. Ou ficamos juntos, ou a XerfeSaú nos devora separados.”




O Primeiro Confronto


A XerfeSaú decidiu atacar diretamente: enviou cordas invisíveis, não apenas para puxar documentos, mas para manipular os membros do Conselho.

Os papéis começaram a flutuar, criando confusão nas reuniões.


Alguns conselheiros quase se levantaram contra os Roedores.


Mas a união da Confraria, com feitiços de caroços, giras e proteção de pergaminhos de Seu Calculíncio, conseguiu conter a manipulação.

Mestre Choquebum, rindo e brandindo sua faca enferrujada, comentou:
— “Cordas invisíveis? Já vi crianças brincando melhor que isso. Vamos ver se a XerfeSaú sabe fazer feitiço de verdade!”




O Aviso de Dona Boca-de-Semente


Ao final da primeira batalha, Dona Boca-de-Semente lançou sua profecia:

— “A XerfeSaú não desistirá.
Seus truques vão aumentar,
as sombras se adensarão,
e só quem tiver coragem e astúcia sobreviverá à tempestade de cordas invisíveis.”

E assim, RáTás-NáBá percebeu que a guerra entre os Roedores de Sombra e a XerfeSaú estava apenas começando…










Capítulo IX – Infiltração na Secretaria da Saúde


As ruas enevoadas de RáTás-NáBá pareciam observar os passos silenciosos da Confraria.
O objetivo era claro: desmascarar a Fantasma "Ki VôRobálos" de uma vez por todas.
Mas desta vez, precisariam se infiltrar na Secretaria de Saúde, o coração das sombras e dos contratos invisíveis.




O Plano


Seu Calculíncio desenhou o mapa do prédio: corredores labirínticos, salas secretas e arquivos ocultos.
— “Há sensores de papel e pergaminhos encantados. Qualquer toque errado, e a Fantasma "Ki VôRobálos" desaparece novamente.”

Outrora Sangue Novo acrescentou:
— “Precisamos de cautela. Se formos pegos, a XerfeSaú usará a lei e a magia contra nós.”

Santa Manivela girou seu bracelete e disse:
— “Não tem problema. Tenho ferramentas para abrir qualquer porta… e qualquer cabeça que apareça no caminho.”




A Infiltração


No calar da noite, entraram pelo túnel dos antigos esgotos que levava aos fundos da Secretaria.
O corredor cheirava a papel antigo e tinta molhada.
Cordas invisíveis surgiam, tentando confundir o caminho, mas Dona Boca-de-Semente espalhou seus caroços pelo chão, neutralizando a magia da XerfeSaú.

Risadinha Veneno cochichou:
— “Se a Fantasma "Ki VôRobálos" nos pegar aqui, pelo menos vamos nos divertir no caos.”

Mestre Choquebum riu:
— “Diversão é o que mais temos. Mas precisamos de resultado, e rápido!”




A Descoberta do Cofre


No coração do prédio, encontraram o Cofre da Fantasma "Ki VôRobálos", protegido por runas de papel e feitiços de carimbo.
Trovãozinho de Atas estudou o código mágico:
— “As runas só funcionam se a intenção de fraude estiver presente. Precisamos de pura verdade para abrir.”

Então Outrora Sangue Novo pronunciou:
— “Que a verdade vença a sombra, que a Fantasma "Ki VôRobálos" se revele!”

O cofre estalou e se abriu, revelando pilhas de contratos, carimbos falsos e documentos com assinaturas da XerfeSaú.




O Embate Final


Mas não demorou até que a XerfeSaú percebesse a invasão.
Cordas invisíveis surgiram novamente, mais fortes, envolvendo corredores e escadas.
— “Vocês não levarão meus segredos para a praça!” — rugiu, sua voz reverberando pelas paredes.

A Confraria reagiu:

Dona Boca-de-Semente lançou caroços que se transformaram em vinhas, prendendo as cordas;


Santa Manivela girou suas ferramentas, abrindo portas e bloqueando saídas;


Risadinha Veneno usou seu riso venenoso para desorientar os guardas mágicos;


Trovãozinho de Atas e Seu Calculíncio protegeram os documentos com encantamentos de luz.




O Triunfo Parcial


Finalmente, conseguiram escapar com os contratos originais da Fantasma "Ki VôRobálos".
A XerfeSaú rugiu de fúria, mas só pôde assistir enquanto os Roedores desapareciam pelos túneis.

Outrora Sangue Novo respirou fundo:
— “O povo vai conhecer a verdade. Mas isso é só o começo. A XerfeSaú ainda tentará nos derrubar.”

Mestre Choquebum, limpando o suor, completou:
— “E que ele tente! RáTás-NáBá não será mais governada por sombras invisíveis.”





A cidade começava a perceber que os Roedores de Sombra não eram apenas curiosos, mas sim os guardiões da verdade, prontos para enfrentar qualquer feitiço, qualquer corda invisível e qualquer mentira da XerfeSaú.










Capítulo X – A Grande Exposição


A Praça dos Injustiçados estava lotada.
O rumor sobre os documentos secretos da fantasma Empresa "Ki VôRobálos" S/A havia se espalhado por toda RáTás-NáBá.
O povo aguardava, curioso e desconfiado, enquanto nuvens cinzentas se espalhavam pelo céu, prenunciando tempestade.

No centro da praça, uma plataforma improvisada fora erguida, e a Confraria dos Roedores de Sombra subiu, segurando os contratos originais.




A Revelação


Seu Calculíncio abriu os primeiros documentos e leu em voz alta:

— “Aqui estão todas as fraudes, contratos falsos e carimbos mágicos da Fantasma "Ki VôRobálos". A XerfeSaú Puxa-Corda não é um guardião da saúde. É o guardião da mentira!”

A multidão ficou em silêncio, chocada.
Depois, começaram os murmúrios, que rapidamente se transformaram em gritos de indignação:

— “Fora a Fantasma "Ki VôRobálos"! Fora a XerfeSaú!”

Outrora Sangue Novo completou:
— “Esses papéis não são apenas documentos. São provas de que a cidade pode se libertar da corrupção. Hoje, mostramos que nem magia, nem cordas invisíveis podem calar a verdade.”




A XerfeSaú Enfrenta o Povo


A XerfeSaú apareceu no Palacete, cercado por suas cordas invisíveis, tentando controlar a multidão.
— “Vocês não sabem o que fazem! Sem minha Fantasma "Ki VôRobálos", tudo vai ruir!”

Mas os habitantes de RáTás-NáBá, cansados de promessas vazias, não se deixaram intimidar.
Risadinha Veneno subiu na plataforma:
— “O que ele chama de Fantasma "Ki VôRobálos" é só papel e vaidade! Hoje, o povo governa!”




A Primeira Vitória


Com a pressão da multidão e a exposição dos contratos, as cordas invisíveis da XerfeSaú enfraqueceram.
Santa Manivela destruiu o amuleto que mantinha o poder da XerfeSaú sobre os documentos, e Dona Boca-de-Semente espalhou sementes mágicas que tornaram as cordas visíveis e inúteis.

A XerfeSaú, pela primeira vez, teve que recuar.
— “Isso não termina aqui…!” — gritou, desaparecendo nas sombras do Palacete.




O Triunfo da Confraria


A Confraria dos Roedores de Sombra ergueu os contratos, triunfante:

— “RáTás-NáBá viu a verdade! Hoje não fomos apenas sombras… fomos luz!”

O povo aplaudiu, finalmente compreendendo que a união e a coragem podem enfrentar qualquer feitiço, qualquer mentira, qualquer XerfeSaú.

Outrora Sangue Novo sorriu:
— “Hoje começamos uma nova era. Mas lembrem-se, a Fantasma "Ki VôRobálos" ainda existe. A XerfeSaú ainda planeja. Nosso trabalho nunca termina.”

E assim, pela primeira vez, a cidade de RáTás-NáBá sentiu o gosto da justiça… mesmo que fosse apenas o primeiro gole de uma longa batalha contra a corrupção e as cordas invisíveis do poder.










Capítulo XI – O Contragolpe e a Sombra Interna


Dias após a grande exposição, RáTás-NáBá ainda celebrava a vitória da Confraria.
Mas a XerfeSaú Puxa-Corda não descansava.
Em seu Palacete, ele arquitetava um contragolpe silencioso, mortal e burocrático.




A Sombra Interna


A XerfeSaú não atacaria apenas com magia ou cordas invisíveis.
Ele sabia que a Confraria dependia da confiança interna.
Então começou a plantar dúvidas e desconfiança:

Mensagens falsas foram enviadas para Risadinha Veneno, sugerindo que alguém da Confraria queria vender os contratos da Fantasma "Ki VôRobálos".


Cartas anônimas acusavam Seu Calculíncio de manipular votos do povo.


Até mesmo Outrora Sangue Novo recebeu notas secretas insinuando traição.

A tensão começou a corroer o círculo.
Santa Manivela percebeu a desunião:
— “Cuidado, pessoal… a XerfeSaú não precisa de força bruta. Ele só precisa que nós nos devoremos de dentro para fora.”




O Contragolpe


Enquanto a Confraria discutia a confiança, a XerfeSaú atacou de fora:

Contratos duplicados surgiram na imprensa local, tentando confundir o povo.


Cordas invisíveis reapareceram, agora mais sutis, tentando manipular reuniões do Conselho Municipal.


Guardas do Palacete começaram a investigar aliados da Confraria, forçando-os a se mover com cautela.

Outrora Sangue Novo percebeu a complexidade:
— “A XerfeSaú aprendeu. Ele não precisa de feitiço ou magia aberta. Ele controla a narrativa, os documentos e até a nossa moral.”




O Conselho da Confraria


A Confraria se reuniu na Caverna do Furico da Cuíca, analisando cada ataque.
Dona Boca-de-Semente falou com firmeza:
— “As cordas externas são visíveis. As internas, não. Precisamos nos proteger antes que nos destruam por dentro.”

Risadinha Veneno, ainda desconfiada, admitiu:
— “Confesso… pensei que alguém poderia nos trair. Mas percebo que só estamos sendo testados.”

Seu Calculíncio completou:
— “Então o plano é simples: reforçar confiança, dividir tarefas e expor apenas quando estivermos unidos.”




A Decisão


A Confraria decidiu:

Criar contratos verdadeiros e públicos, que a XerfeSaú não pudesse manipular.


Estabelecer mensageiros secretos entre os bairros, evitando que a XerfeSaú controlasse informações.


Proteger os membros mais vulneráveis, evitando que a desconfiança interna fosse explorada.

Mestre Choquebum, rindo, disse:
— “Se a XerfeSaú acha que corda invisível e fofoca quebrarão nossa união, vai se enganar. A Confraria não se vende. Nem se curva.”




O Aviso Final


Enquanto planejavam o próximo movimento, Dona Boca-de-Semente fez sua advertência:

— “A XerfeSaú é astuto, mas ainda é apenas humano. Se a Confraria se manter unida, nenhuma corda, nenhum contrato ou qualquer mentira poderá derrubar-nos. Mas se duvidarem… ele vencerá sem precisar aparecer.”

E assim, RáTás-NáBá entrou em um período tenso:
a XerfeSaú tramava nas sombras, a Confraria se fortalecia por dentro, e a batalha entre verdade e corrupção atingia um nível nunca antes visto.










Capítulo XII – Missão Dupla: Expor e Proteger


A cidade de RáTás-NáBá vivia em tensão.
A XerfeSaú Puxa-Corda continuava tramando, agora mais silencioso e perigoso, enquanto a Confraria dos Roedores de Sombra sabia que precisaria de uma ação estratégica, dividida em duas frentes: expor a XerfeSaú e proteger os bairros.




O Conselho Estratégico


Na Caverna do Furico da Cuíca, a Confraria reunia-se em círculo.
Seu Calculíncio abriu o mapa da cidade:
— “A XerfeSaú controla o Palacete e as principais rotas de informação. Precisamos agir em dois níveis: um grupo na Praça dos Injustiçados, mostrando a verdade; outro em cada bairro, protegendo e informando a população.”

Outrora Sangue Novo assentiu:
— “Os bairros mais esquecidos, como Boa Esperança e Basílio, são os alvos da XerfeSaú. Precisamos garantir que a população veja que não estamos apenas lutando por contratos, mas por vidas.”

Risadinha Veneno sorriu, sacando sua bolsa de truques:
— “Vou espalhar a verdade com risadas e caos. Se a XerfeSaú pensa que só contratos o definem, ele vai ver o que o povo realmente sente!”




O Grupo de Exposição


Mestre Choquebum, Santa Manivela e Dona Boca-de-Semente liderariam a exposição pública.
Com o Contrato-Mãe e os documentos originais, planejavam uma performance na Praça dos Injustiçados:

Luzes de vela para criar efeito de drama;


Caroços mágicos para proteger os papéis de qualquer manipulação;


Gritos coordenados da população para pressionar a XerfeSaú;


Mensagens secretas enviadas a jornalistas e aliados independentes.

Dona Boca-de-Semente alertou:
— “O espetáculo não é só para assustar. É para abrir os olhos da cidade inteira.”




O Grupo de Proteção


Nos bairros, Trovãozinho de Atas, Risadinha Veneno e alguns aliados locais assumiriam o papel de guardiões:

Explicar o que estava acontecendo com contratos, saúde e Fantasma "Ki VôRobálos";


Identificar possíveis traidores infiltrados pela XerfeSaú;


Criar redes de informação para que nenhum boato pudesse enfraquecer a Confraria;


Distribuir “sementes da verdade”, pequenos talismãs mágicos de proteção que afastavam confusões e desinformação.

Seu Calculíncio complementou:
— “A segurança dos bairros é tão importante quanto a exposição da XerfeSaú. Se a população for convencida de mentiras, todo nosso esforço será inútil.”




A Tensão Cresce


Enquanto a Confraria se preparava, sinais da XerfeSaú apareceram:

Cordas invisíveis nos corredores da Prefeitura, detectadas por sensores mágicos;


Boatos de que membros da Confraria estavam “vendidos”;


Pequenos feitiços de distração espalhados nas ruas.

Santa Manivela sorriu com ironia:
— “A XerfeSaú está nervoso. Sabe que vamos jogar duas frentes. Ele não suporta isso.”

Outrora Sangue Novo suspirou:
— “É o momento decisivo. Se falharmos em qualquer frente, os bairros podem sofrer e a verdade pode ser perdida.”




O Aviso de Dona Boca-de-Semente


— “Lembrem-se: coragem não é ausência de medo, mas sim agir apesar dele. A XerfeSaú espera que duvidemos uns dos outros. Não vamos dar esse presente.”

A Confraria sabia: a missão dupla seria perigosa, mas era a única maneira de desmascarar a XerfeSaú e proteger o povo de RáTás-NáBá.

E assim, com corações firmes e mentes afiadas, os Roedores de Sombra se prepararam para a maior operação de sua história, uma batalha que combinaria política, magia, estratégia e coragem.










Capítulo XIII – A Execução da Missão Dupla


O amanhecer em RáTás-NáBá trouxe nuvens densas e um vento que parecia sussurrar segredos.
A Confraria dos Roedores de Sombra se dividiu em dois grupos, cada um com sua missão, sabendo que qualquer erro poderia ser fatal.




Frente 1 – A Exposição Pública


Na Praça dos Injustiçados, Mestre Choquebum, Santa Manivela e Dona Boca-de-Semente montaram o palco improvisado.
O Contrato-Mãe estava protegido por caroços mágicos, evitando qualquer tentativa da XerfeSaú de alterar ou destruir os papéis.

Risadinha Veneno preparava suas “armadilhas de risadas”:
— “Se a XerfeSaú tentar interferir, ninguém vai ouvir mais nada além do meu riso!”

Quando a multidão se reuniu, Seu Calculíncio leu os documentos em voz alta, explicando as fraudes e as manipulações da Fantasma "Ki VôRobálos".
O efeito foi imediato:

Murmúrios se transformaram em aplausos e gritos;


Alguns aliados da XerfeSaú começaram a recuar;


A primeira corda invisível da XerfeSaú estremeceu, enfraquecida pelo poder da verdade coletiva.




Frente 2 – Proteção nos Bairros


Enquanto isso, Trovãozinho de Atas, Risadinha Veneno e outros guardiões visitavam os bairros mais esquecidos: Boa Esperança e Basílio.
Eles distribuíam “sementes da verdade”, explicando contratos, direitos e fraudes, garantindo que o povo não fosse enganado por boatos ou truques da XerfeSaú.

Outrora Sangue Novo observava cada movimento com olhos atentos:
— “Se algum traidor tentar se infiltrar, será neutralizado antes de espalhar medo ou mentira.”

Os moradores, antes desconfiados, começaram a confiar na Confraria.
A união do povo e dos Roedores criava uma rede invisível de proteção, impossível de romper pelas cordas da XerfeSaú.




O Confronto Direto


A XerfeSaú, percebendo que estava perdendo controle, apareceu na praça, furioso:
— “Vocês ousam expor minha Fantasma "Ki VôRobálos"! A cidade ainda é minha!”

Mas as cordas invisíveis que ele lançava agora não funcionavam: as sementes mágicas espalhadas nos bairros e a verdade pública tornavam sua magia inútil.

Mestre Choquebum avançou:
— “Chega de truques, XerfeSaú! Hoje o povo vê quem realmente protege ou engana!”

A XerfeSaú tentou recuar para o Palacete, mas foi cercado pela multidão iluminada pela coragem da Confraria.
— “Isso não acaba aqui!” — rugiu, desaparecendo nas sombras, novamente ferido em sua autoridade.




O Primeiro Sinal da Queda


A missão dupla foi um sucesso.
O povo agora conhecia a verdade, os bairros estavam protegidos e a Fantasma "Ki VôRobálos" da Secretaria havia sido exposta.

Dona Boca-de-Semente, triunfante, concluiu:
— “A XerfeSaú ainda existe, mas o povo de RáTás-NáBá aprendeu que a verdade pode derrotar a sombra. Hoje é apenas o começo da sua queda.”

Risadinha Veneno gargalhou:
— “E que ele continue tentando! A cada corda invisível que ele lança, mais forte ficamos!”

Outrora Sangue Novo olhou para os documentos:
— “Agora temos provas, aliados e coragem. A XerfeSaú não pode mais controlar a cidade sozinho. RáTás-NáBá finalmente começa a se libertar.”





A Confraria sabia que a batalha estava longe do fim, mas pela primeira vez, sentiram o gosto da vitória: a verdade unida ao povo derrotou a sombra, e a XerfeSaú Puxa-Corda começava a perceber que nem todos podiam ser manipulados.










Capítulo XIV – Retaliação e a Guerra Final


Após a humilhação pública, a XerfeSaú Puxa-Corda desapareceu nas sombras do Palacete.
Mas sua fúria não conhecia limites. Ele começou a planejar a retaliação mais perigosa que RáTás-NáBá já presenciara.




O Conselho das Sombras


Reunido em seu escritório secreto, a XerfeSaú convocou aliados ocultos:

Barão dos Burocratas, mestre em truques legais e documentos falsificados;


Dama dos Sussurros, capaz de espalhar rumores que corroíam a confiança da população;


Capitão Corda Invisível, seu braço mágico mais perigoso, especializado em manipular objetos e pessoas sem ser visto.

— “A Confraria pensa que venceu. Mas a cidade ainda é minha, se soubermos usar suas dúvidas contra eles!” — rugiu a XerfeSaú.

O plano era simples: dividir a Confraria, enfraquecer a população e recuperar a Fantasma da Secretaria.




As Sombras Internas


Enquanto isso, na Caverna do Furico da Cuíca, a Confraria sentiu sinais sutis de desconfiança:

Mensagens anônimas sugeriam que Risadinha Veneno poderia estar vazando informações;


Pequenas sabotagens nos documentos espalharam dúvida sobre a veracidade dos contratos;


Estranhos sinais mágicos apareceram, tentando induzir pânico.

Outrora Sangue Novo alertou:
— “A XerfeSaú aprendeu a nos atacar por dentro. Precisamos reforçar a confiança. Não podemos nos permitir divisões.”

Santa Manivela completou:
— “E também precisamos estar prontos para enfrentar qualquer ataque externo. Ele não vai esperar que sejamos lentos.”




O Plano de Defesa da Confraria


Para proteger RáTás-NáBá, a Confraria elaborou uma estratégia de três camadas:

Proteção da população: redes de informação em todos os bairros, garantindo que ninguém fosse enganado por rumores ou magia;


Fortificação dos documentos: contratos e provas seriam duplicados, criptografados e protegidos por encantamentos;


Alerta rápido: mensageiros e vigias mágicos seriam enviados aos pontos-chave da cidade, detectando qualquer movimento suspeito da XerfeSaú ou de seus aliados.

Seu Calculíncio analisou o mapa da cidade:
— “A XerfeSaú só pode atacar de dois modos: pelo Palacete ou infiltrando agentes. Precisamos de uma barreira invisível e ativa em ambos.”




A Tensão Cresce


A população começou a perceber a tensão:

As ruas ficavam estranhamente silenciosas;


Boatos e sussurros indicavam que algo grande estava para acontecer;


Crianças comentavam sobre cordas invisíveis e sombras que se moviam sem dono.

Dona Boca-de-Semente explicou à Confraria:
— “Se a cidade se desesperar, a magia da XerfeSaú vai funcionar. Mas se o povo confiar na verdade e em nós, teremos vantagem.”




O Aviso de Risadinha Veneno


— “A guerra final não será apenas de magia ou contratos. Será de inteligência, coragem e união. A XerfeSaú vai tentar tudo, mas se estivermos juntos, nada poderá nos derrotar.”

Outrora Sangue Novo concordou:
— “Então a guerra final é inevitável. Precisamos nos preparar para o ataque mais astuto da XerfeSaú, proteger cada bairro e cada contrato, e garantir que RáTás-NáBá veja a verdade.”





A cidade respirava tensa e silenciosa, enquanto a Confraria dos Roedores de Sombra se preparava para enfrentar a XerfeSaú Puxa-Corda em sua batalha mais perigosa, sabendo que a sobrevivência de RáTás-NáBá dependia de cada decisão, cada ação e cada voto de confiança entre eles.










Capítulo XV – A Batalha Decisiva


A noite caiu sobre RáTás-NáBá, tingindo o céu de vermelho e laranja, como se anunciando a batalha final.
A cidade inteira parecia prender a respiração. Cada sombra poderia esconder um espião da XerfeSaú, cada rua, uma armadilha.




A XerfeSaú Ataca


No Palacete, a XerfeSaú Puxa-Corda havia reunido todo seu poder:

Cordas invisíveis que agora podiam prender mentes e não apenas corpos;


Feitiços de distração espalhados pelos bairros;


Aliados infiltrados, prontos para desestabilizar a Confraria por dentro.

— “Hoje a cidade será minha, ou ninguém terá paz!” — gritou, enquanto lançava uma chuva de cordas invisíveis sobre os pontos estratégicos.




A Defesa da Confraria


A Confraria dos Roedores de Sombra estava pronta:

Seu Calculíncio controlava o mapa da cidade, orientando cada movimento e bloqueando cordas invisíveis com barreiras mágicas;


Outrora Sangue Novo liderava a proteção da população, garantindo que cada bairro tivesse suas sementes da verdade e mensageiros ativos;


Risadinha Veneno, armada de truques, rindo alto para desarmar qualquer ataque mágico da XerfeSaú;


Santa Manivela e Dona Boca-de-Semente reforçavam a segurança dos documentos e coordenavam sinais secretos.

A batalha começou como um jogo de xadrez sobrenatural, com cada movimento calculado, cada truque respondido com inteligência.




Confronto Direto


A XerfeSaú avançou para a Praça dos Injustiçados, tentando recuperar os contratos da Fantasma "Ki VôRobálos".
Mas a Confraria esperava por ele.

Mestre Choquebum lançou uma névoa ilusória, confundindo a XerfeSaú;


Santa Manivela ativou os encantamentos nos contratos, tornando-os indestrutíveis;


Outrora Sangue Novo confrontou a XerfeSaú pessoalmente, questionando sua tirania e corrupção.

A XerfeSaú tentava manipular a multidão com suas cordas invisíveis, mas o povo agora estava unido, informado e vigilante. Cada ataque que ele fazia era neutralizado pela coragem coletiva.




A Virada


Risadinha Veneno encontrou o ponto fraco da XerfeSaú: sua própria vaidade.
— “Olhe, XerfeSaú! A cidade vê você como realmente é! Não há magia que mude isso!”

As cordas invisíveis tremeram, começaram a se desfazer. A XerfeSaú, enfraquecido pela resistência da população e pela união da Confraria, tentou fugir para o Palacete.

Mas Dona Boca-de-Semente e Seu Calculíncio interceptaram:
— “Não mais! Hoje você enfrenta a verdade de RáTás-NáBá!”




A Queda da XerfeSaú


No momento final, a XerfeSaú Puxa-Corda viu suas cordas quebradas, sua Fantasma "Ki VôRobálos" exposta e seus aliados rendidos.
— “Isso… não… pode… estar acontecendo!” — gritou, desaparecendo nas sombras do Palacete, enfraquecido e derrotado.

A população, finalmente, viu a vitória:

As cordas invisíveis se desfizeram;


Os contratos estavam seguros;


A verdade prevalecia.

Outrora Sangue Novo ergueu o Contrato-Mãe para todos verem:
— “Hoje, RáTás-NáBá aprendeu que união, coragem e verdade são mais fortes que qualquer magia ou mentira!”

Risadinha Veneno gargalhou, lançando confetes mágicos sobre a multidão:
— “E que se lembrem: nunca subestimem os Roedores de Sombra!”




Epílogo Temporário


A cidade respirou aliviada, mas sabia que a guerra contra a corrupção e a tirania nunca terminaria completamente.
A XerfeSaú havia sido derrotado, mas novas ameaças sempre poderiam surgir.
A Confraria, agora mais unida e forte do que nunca, prometeu continuar vigilante: protejer RáTás-NáBá, seus bairros e sua população, custe o que custar.

E assim terminou a primeira grande batalha da cidade, mas a lenda da Confraria dos Roedores de Sombra estava apenas começando.










Capítulo XVI – Reconstrução e Sinais de Novos Inimigos


A vitória sobre a XerfeSaú Puxa-Corda deixou RáTás-NáBá em festa, mas a Confraria dos Roedores de Sombra sabia que a batalha não significava o fim dos desafios.
Agora, a cidade precisava ser reconstruída, fortalecida e protegida de futuras ameaças.




A Reconstrução da Cidade


Os bairros mais afetados pela tirania da XerfeSaú receberam atenção imediata:

Outrora Sangue Novo liderava programas de saúde, reforçando clínicas e hospitais comunitários;


Risadinha Veneno organizava oficinas de informação e lazer, garantindo que a população soubesse como identificar manipulações futuras;


Trovãozinho de Atas revisava todos os contratos e documentos do Palacete e das associações, garantindo transparência total.

Dona Boca-de-Semente coordenava o plantio de “sementes da verdade” nos bairros, pequenas cápsulas mágicas que ajudavam a população a manter vigilância sobre atos suspeitos.




Os Desafios Internos


Mesmo vitoriosa, a Confraria enfrentava tensões internas:

Alguns membros questionavam decisões estratégicas do grupo;


Novos aliados precisavam de treinamento e orientação;


Havia divergências sobre como administrar a influência da Confraria na cidade sem se tornar autoritária.

Mestre Choquebum reuniu todos:
— “Lembrem-se: a força da Confraria está na união. Se brigarmos entre nós, mesmo sem a XerfeSaú, estaremos vulneráveis. Precisamos agir juntos, sempre.”

Santa Manivela acrescentou:
— “A cidade depende de nós. Devemos construir, ensinar e proteger, não apenas vencer batalhas.”




Sinais de Novos Inimigos


Enquanto reconstruíam RáTás-NáBá, sinais sutis mostravam que novos perigos estavam se formando:

Sombras misteriosas foram vistas nas ruas à noite;


Documentos antigos desapareciam de arquivos sem explicação;


Rumores falavam de uma figura enigmática conhecida apenas como A Víbora Silenciosa, que começava a tecer sua rede de influência.

Seu Calculíncio, atento, disse:
— “A XerfeSaú foi apenas o começo. A Víbora Silenciosa não usará magia aberta; ela se infiltra sorrateira. Precisamos ficar atentos.”

Risadinha Veneno sorriu com ironia:
— “Que venham! Já aprendemos a enfrentar cordas invisíveis e boatos. Agora só falta enfrentar quem se esconde nas sombras.”




O Aviso de Outrora Sangue Novo


— “Reconstruir é importante, mas proteger é essencial. Não podemos baixar a guarda. A cidade aprendeu a valorizar a verdade, mas novos inimigos vão testar nossa coragem.”

A Confraria compreendeu: a vitória não era o fim, mas o começo de uma era de vigilância, ação e defesa permanente.
RáTás-NáBá respirava esperança, mas a guerra pelo coração da cidade continuaria, e a lenda dos Roedores de Sombra só crescia.










Capítulo XVII – Sussurros da Víbora Silenciosa


As noites em RáTás-NáBá estavam mais silenciosas, mas nem tudo era paz.
Nas sombras, algo novo se movia, mais perigoso e astuto que a XerfeSaú Puxa-Corda: A Víbora Silenciosa.




Primeiros Sinais


Os moradores começaram a notar pequenos incidentes:

Cartas importantes desapareciam misteriosamente;


Alguns aliados da Confraria recebiam mensagens anônimas com ameaças veladas;


Pequenos sinais mágicos eram deixados em pontos estratégicos, como se alguém estivesse testando os limites da cidade.

Seu Calculíncio estudava os mapas com atenção:
— “Não há magia aberta, apenas manipulação sutil. A Víbora quer nos dividir sem sermos capazes de vê-la.”

Santa Manivela franziu a testa:
— “Ela está jogando no escuro, mas conhece nossas rotas e pontos fracos. Precisamos reforçar a vigilância e criar armadilhas inteligentes.”




A Primeira Espionagem


Risadinha Veneno foi enviada como espiã nos bairros, observando qualquer movimento suspeito.
Durante uma ronda noturna em Basílio, ela notou uma figura encapuzada que desapareceu nas sombras antes que pudesse ser identificada.
A única pista era um amuleto em forma de serpente, deixado sobre a porta de uma associação de moradores.

Ela enviou a mensagem para Outrora Sangue Novo:
— “Alguém está se infiltrando silenciosamente. A Víbora está aqui, mas ainda não sabemos onde ou como atacar.”




Reunião de Emergência


A Confraria se reuniu na Caverna do Furico da Cuíca, agora com clima de alerta máximo:

Seu Calculíncio reforçou a rede de vigilância mágica;


Outrora Sangue Novo começou a treinar aliados para detectar infiltrações e manipulações;


Santa Manivela desenhou estratégias de contenção para evitar que a Víbora manipulasse bairros isoladamente;


Dona Boca-de-Semente criou novas “sementes da verdade”, capazes de revelar mentiras e enganos sutis.

— “A Víbora Silenciosa é astuta e paciente. Não atacará diretamente… ainda. Mas ela sabe que podemos agir rápido. Precisamos estar à frente dela em cada movimento.” — alertou Seu Calculíncio.




O Aviso de Risadinha Veneno


— “Ela nos observa, nos testa e sabe onde dói. Mas não será capaz de quebrar a confiança da Confraria nem o vínculo com a população. Cada bairro, cada aliado, cada documento seguro é um escudo contra suas artimanhas.”

Outrora Sangue Novo completou:
— “RáTás-NáBá aprendeu a enfrentar a XerfeSaú. Agora, enfrentaremos uma ameaça que se move na penumbra. Precisamos de paciência, inteligência e coragem. Não podemos falhar.”




A Cidade em Suspense


Enquanto a Confraria se preparava, RáTás-NáBá sentia a tensão no ar:

Moradores sussurravam sobre sombras que não tinham dono;


Estranhos sinais apareciam nas ruas e praças;


Até mesmo os roedores mágicos da cidade estavam inquietos.

A Víbora Silenciosa não havia atacado ainda, mas seu primeiro movimento já estava em andamento, e cada passo da Confraria seria crucial para impedir que ela mergulhasse a cidade no caos.










Capítulo XVIII – Revelações e Contraofensiva


A Víbora Silenciosa continuava se movendo nas sombras, mas os Roedores de Sombra não eram mais pegos de surpresa.
A cidade, agora mais vigilante, e a Confraria, mais experiente, começaram a descobrir os contornos do plano da serpente sombria.




O Enigma da Serpente


Os sinais eram sutis:

Documentos antigos desapareciam apenas parcialmente, deixando pistas codificadas;


Mensagens criptografadas apareciam em objetos comuns, como sementes ou cartazes;


Um padrão emergia: a Víbora não queria destruir, mas controlar a informação, sem que ninguém percebesse.

Seu Calculíncio analisou os sinais:
— “Ela está tentando criar caos silencioso. Cada bairro desconfiado, cada associação enfraquecida, cada cidadão confuso é uma peça de seu xadrez.”

Outrora Sangue Novo assentiu:
— “Ela quer dividir para conquistar. Precisamos unir os bairros, reforçar a comunicação e proteger os documentos críticos.”




A Primeira Contraofensiva


A Confraria decidiu agir:

Rede de Mensageiros Mágicos – enviados a todos os bairros, entregando informações seguras e instruções de como detectar manipulações;


Sementes da Verdade Aprimoradas – pequenas cápsulas mágicas espalhadas nos bairros, capazes de revelar qualquer engano ou intriga;


Rondas Noturnas Estratégicas – Risadinha Veneno e Trovãozinho de Atas patrulhavam os pontos de infiltração suspeitos, prontos para interceptar espiões.

Santa Manivela criou sinais secretos entre a Confraria: toques, lanternas e símbolos mágicos, permitindo comunicação instantânea sem alertar a Víbora.




A Revelação


Durante uma ronda em Basílio, Risadinha Veneno encontrou um pergaminho escondido, deixando clara a estratégia da Víbora:

Infiltrar agentes em associações de moradores;


Criar boatos sobre a Confraria para minar a confiança da população;


Manipular documentos e contratos para gerar conflitos internos.

— “Ela não quer atacar com força, ela quer corroer de dentro. Cada bairro é um ponto fraco se não estivermos atentos.” — disse Risadinha Veneno, mostrando o pergaminho à Confraria.




Preparação para a Batalha Silenciosa


Mestre Choquebum reuniu todos:
— “Agora sabemos o que enfrentamos. Não será uma batalha de magia aberta, mas de inteligência e estratégia. Cada aliado, cada bairro, cada documento protegido é nossa arma.”

Outrora Sangue Novo completou:
— “A XerfeSaúSaú nos atacava com violência e espetáculo. A Víbora se move na sombra, mas nós aprenderemos a ver o invisível. Cada passo nosso será contraofensivo.”

Dona Boca-de-Semente sorriu:
— “É hora de semear a verdade mais rápido do que ela semeia dúvidas. Que comecem os jogos silenciosos!”





A cidade respirava tensão.
RáTás-NáBá estava prestes a entrar em uma guerra invisível, onde a vitória dependeria de inteligência, união e coragem.
A Víbora Silenciosa era perigosa, astuta e paciente, mas a Confraria estava pronta para enfrentar o jogo de sombras mais complexo que já existira.










Capítulo XIX – Primeiros Confrontos


A cidade de RáTás-NáBá acordou tensa.
As sombras pareciam mais densas, os becos mais escuros, e cada ruído podia ser um agente da Víbora Silenciosa.




Infiltração no Basílio


Na Associação de Moradores do Basílio, Risadinha Veneno percebeu movimentos estranhos:

Papéis sumindo e reaparecendo em lugares impossíveis;


Sussurros que não vinham de nenhum humano visível;


Silhuetas que desapareciam assim que alguém se aproximava.

— “Eles estão aqui, mas ainda não ousam se mostrar completamente. Precisamos pegá-los antes que espalhem dúvidas.” — murmurou Risadinha, preparando armadilhas mágicas discretas.




O Primeiro Confronto


Na noite seguinte, o Capitão Corda Invisível, aliado da Víbora, tentou manipular os contratos da associação.

Trovãozinho de Atas percebeu o movimento e acionou um feitiço de detecção;


Santa Manivela bloqueou o corredor com uma barreira mágica;


Risadinha Veneno e Outrora Sangue Novo cercaram o agente, revelando sua forma invisível.

O agente se contorceu e desapareceu em uma fumaça escura, deixando apenas um amuleto de serpente quebrado como prova da presença da Víbora.




O Ataque Simultâneo


Enquanto isso, em outros bairros, pequenas equipes da Confraria enfrentavam infiltrações:

Mestre Choquebum capturou mensageiros corrompidos que espalhavam boatos;


Dona Boca-de-Semente interceptou sementes mágicas alteradas, substituindo-as por cápsulas de verdade;


Seu Calculíncio detectou padrões de manipulação e transmitiu alertas aos bairros vizinhos, impedindo confusão generalizada.

Cada confronto era curto, mas revelava a precisão cirúrgica da Víbora. Ela não queria ser vista, apenas causar pequenos danos e testar a reação da Confraria.




Lições Aprendidas


Após os confrontos, a Confraria se reuniu:

— “Eles são rápidos, silenciosos e sutis, mas vulneráveis à vigilância e inteligência.” — disse Seu Calculíncio.
— “Não podemos nos precipitar, cada movimento errado pode espalhar dúvidas e confusão.” — completou Outrora Sangue Novo.

Risadinha Veneno sorriu:
— “A Víbora achou que podia brincar de invisível. Mas nós aprendemos a jogar no escuro também.”

Santa Manivela concluiu:
— “A guerra silenciosa começou. Cada bairro protegido, cada documento seguro, cada cidadão informado é um passo na nossa vitória.”




A Cidade em Estado de Alerta


RáTás-NáBá não dormia tranquila.
Moradores sentiam a tensão, mas confiavam na Confraria.
Os primeiros confrontos provaram que a Víbora Silenciosa não era invencível, mas exigiria toda astúcia, inteligência e coragem da Confraria.

A batalha pela cidade continuava, e cada passo da serpente nas sombras era respondido com estratégia, magia e união.










Capítulo XX – A Armadilha da Serpente


A Víbora Silenciosa havia se mostrado astuta e perigosa, mas a Confraria dos Roedores de Sombra estava pronta para contra-atacar com inteligência e estratégia.




O Plano da Confraria


No coração da Caverna do Furico da Cuíca, os líderes da Confraria traçaram um plano:

Isca Informativa – um pergaminho falso contendo “segredos estratégicos da cidade”, destinado a atrair a Víbora;


Rede de Vigilância Mágica – barreiras invisíveis e símbolos de detecção espalhados por prédios e becos próximos;


Equipes de Interceptação – Risadinha Veneno e Trovãozinho de Atas patrulhariam cada ponto crítico;


Cápsulas da Verdade – sementes mágicas que revelariam a presença de qualquer agente infiltrado.

— “Se ela acha que pode brincar de invisível, vamos mostrar que RáTás-NáBá está acordada.” — disse Risadinha Veneno com um sorriso malicioso.




A Isca


O pergaminho falso foi cuidadosamente colocado na Associação de Moradores de Boa Esperança, um bairro estratégico:

A Víbora, curiosa, não resistiria a investigar;


Pequenos fios mágicos conectavam a isca a toda a rede da Confraria, permitindo rastrear cada passo da serpente.

Santa Manivela comentou:
— “Cada corredor, cada sombra, cada esquina está conectada. Não há fuga invisível.”




O Ataque da Víbora


Na calada da noite, a Víbora Silenciosa apareceu:

Movia-se com extrema cautela, tentando não acionar nenhuma barreira;


Seus agentes se espalhavam, preparados para interceptar qualquer interferência;


Cada movimento era calculado, medido e silencioso.

Mas a Confraria já sabia de cada passo.
Risadinha Veneno, escondida em um beco, sussurrou:
— “Agora!”




A Captura


As barreiras mágicas dispararam simultaneamente:

Agentes invisíveis foram revelados pelas cápsulas da verdade;


A Víbora tentou escapar, mas fios mágicos a prenderam delicadamente;


Mestre Choquebum selou a área com uma névoa ilusória, impedindo qualquer retirada.

A serpente se contorceu, chiando e tentando libertar-se, mas cada movimento era monitorado.

Outrora Sangue Novo aproximou-se:
— “Não há como fugir, Víbora. RáTás-NáBá não tolerará manipulação e medo.”




Vitória Temporária


A Víbora Silenciosa foi capturada e contida, mas todos sabiam que essa vitória era apenas temporária:

A serpente era astuta, sempre tramando uma nova fuga;


A cidade precisava permanecer vigilante;


A Confraria sabia que novas ameaças surgiriam, talvez ainda mais perigosas.

Seu Calculíncio disse:
— “A XerfeSaú foi o começo. A Víbora mostrou que a sombra pode se infiltrar de formas sutis. Mas RáTás-NáBá resistirá, enquanto estivermos juntos.”

Risadinha Veneno gargalhou:
— “E que venham! Já sabemos jogar o jogo das sombras. Que o próximo desafio apareça!”





A cidade respirava aliviada, mas o clima de tensão permanecia.
RáTás-NáBá havia vencido mais uma batalha, mas a guerra pelo coração da cidade continuava, e a Confraria sabia que cada sombra poderia esconder o próximo inimigo.










Capítulo XXI – Segredos da Víbora


Após a captura da Víbora Silenciosa, a cidade respirava aliviada, mas a Confraria sabia que vencer não era suficiente: entender a serpente era crucial.




A Interrogatória


Na Caverna do Furico da Cuíca, a Confraria cercou a Víbora:

Ela se movia silenciosa, mas seus olhos brilhavam com inteligência e malícia;


Risadinha Veneno manteve distância, observando cada gesto;


Outrora Sangue Novo assumiu a liderança da interrogatória.

— “Por que espalhar caos em RáTás-NáBá? Quem te enviou?” — perguntou a Outrora.

A serpente soltou um sibilo:
— “Não fui enviada por ninguém… eu só quero justiça para aqueles que foram esquecidos pela cidade. RáTás-NáBá ignora seus bairros mais pobres. Eu apenas… forcei a cidade a acordar.”




A Verdade Revelada


Após mais perguntas e rastreamento mágico, a Confraria descobriu a identidade da Víbora:

Era Sibilina Farpada, antiga funcionária da prefeitura, com profundo conhecimento das estruturas de poder;


Sua obsessão por justiça distorcida a transformou em vigilante sombrio;


Cada boato, cada documento manipulado, cada sombra espalhada tinha um propósito lógico, mas cruel: expor falhas do governo.

Seu Calculíncio comentou:
— “Ela não é maligna… mas é perigosa. Sua visão distorcida da justiça cria caos e medo.”




Dilema Moral


A Confraria se viu diante de uma decisão difícil:

Libertar Sibilina significaria arriscar novos ataques;


Mantê-la presa poderia ser injusto, pois seu objetivo era, de certa forma, legítimo;


Encontrar um meio-termo exigia inteligência e estratégia.

Mestre Choquebum propôs:
— “Ela deve ser responsabilizada, mas podemos canalizar sua inteligência para o bem da cidade. Talvez haja uma maneira de transformá-la em aliada.”




A Proposta da Confraria


Outrora Sangue Novo apresentou a ideia:
— “Se Sibilina concordar em trabalhar conosco, ela poderá usar suas habilidades para proteger RáTás-NáBá, em vez de destruí-la. Mas precisará respeitar regras e transparência.”

Risadinha Veneno acrescentou:
— “E nós a vigiamos. Um passo em falso, e ela volta às sombras.”

A serpente, surpresa, silenciou por um instante e então assentiu lentamente:
— “Muito bem… mas não me subestimem. Aprendi a sobreviver nas sombras, e sempre vou lembrar disso.”




Um Novo Capítulo


Com Sibilina agora sob supervisão da Confraria, RáTás-NáBá começou a entrar em uma nova fase:

As sombras ainda existiam, mas agora poderiam ser monitoradas;


A cidade aprendera sobre união, estratégia e vigilância;


A Víbora Silenciosa tornava-se, curiosamente, uma aliada relutante, pronta para ajudar a proteger o que um dia tentou destruir.

Outrora Sangue Novo concluiu:
— “A justiça de RáTás-NáBá não será feita por sombras nem por medo. Será feita por união, inteligência e coragem.”

E assim, a Confraria dos Roedores de Sombra encerrava mais um capítulo de intriga, aprendendo que até os inimigos podem ensinar valiosas lições sobre a cidade e sobre si mesmos.










Capítulo XXII – Reconstrução e Defesas


Com a Víbora Silenciosa agora aliada da Confraria, RáTás-NáBá entrou em uma fase de reconstrução estratégica.
As sombras ainda rondavam, mas a cidade nunca estivera tão vigilante e organizada.




Novas Defesas


Santa Manivela e Seu Calculíncio criaram a Rede de Olhos da Cidade:

Torres discretas com sensores mágicos espalhados pelos bairros;


Sinais invisíveis para detectar intrusos e manipulações;


Um sistema de alertas conectado a toda a Confraria.

Outrora Sangue Novo e Risadinha Veneno treinaram novos patrulheiros:

Moradores voluntários aprendendo a detectar sinais de manipulação;


Mensageiros mágicos garantindo comunicação rápida e segura;


Pequenos artefatos que poderiam revelar intrusos em qualquer esquina.




Sibilina na Confraria


A serpente, antes uma ameaça, tornou-se consultora de inteligência:

Identificava pontos vulneráveis que a Confraria nunca havia notado;


Mostrava falhas passadas da prefeitura e de associações que poderiam ser exploradas;


Ajudava a criar estratégias de prevenção, sem recorrer à manipulação.

Mestre Choquebum comentou:
— “Nunca subestimem a utilidade de um inimigo transformado em aliado. Sibilina sabe o que pode dar errado antes mesmo de acontecer.”




Reconstruindo Confiança


A cidade precisava mais do que defesas: precisava recuperar a confiança da população.

Dona Boca-de-Semente organizou feiras de transparência, mostrando como documentos e decisões eram geridos;


Trovãozinho de Atas revisou todos os contratos e associações, garantindo que não houvesse lacunas para manipulação;


Cada bairro recebeu sinais de alerta e proteção, tornando a população parceira da Confraria.




Um Novo Equilíbrio


Com o tempo, RáTás-NáBá começou a prosperar de forma equilibrada:

Os bairros isolados foram conectados à rede de vigilância e comunicação;


Os antigos inimigos aprenderam a colaborar;


A cidade tornou-se mais forte, inteligente e vigilante, preparada para qualquer ameaça futura.

Outrora Sangue Novo concluiu:
— “Não podemos parar de aprender. Cada desafio, cada sombra, cada conflito ensina algo. RáTás-NáBá não é apenas uma cidade… é uma rede de coragem e inteligência.”

Risadinha Veneno completou:
— “E, se a Víbora Silenciosa nos ensinou algo, é que até a sombra pode se tornar luz, quando a cidade e a Confraria trabalham juntas.”





A cidade respirava novamente, mas todos sabiam:
RáTás-NáBá nunca estaria completamente livre de ameaças, mas agora tinha os olhos, a inteligência e a coragem para enfrentá-las.










Capítulo XXIII – A Sombra Invisível


RáTás-NáBá parecia finalmente respirar aliviada.
As ruas estavam mais seguras, a população mais unida, e a Confraria dos Roedores de Sombra vigilante.

Mas uma nova presença começou a se insinuar:

Nenhum rastro físico, nenhuma silhueta;


Boatos surgiam do nada, criando desconfiança entre bairros;


Documentos eram alterados sem sinais de arrombamento ou magia conhecida.

Seu Calculíncio franziu o cenho:
— “Isso não é obra da Víbora Silenciosa… nem de qualquer agente que conhecemos. Estamos lidando com algo totalmente novo.”




O Enigma da Sombra


A ameaça não tinha nome, mas a Confraria começou a chamá-la de Sombra Invisível:

Capaz de infiltrar-se sem ser detectada;


Manipulando pequenos detalhes, suficientes para gerar caos e confusão;


Agindo com paciência, como um predador observando sua presa.

Outrora Sangue Novo comentou:
— “Precisamos repensar nossas estratégias. A Rede de Olhos da Cidade não é suficiente. Ela brinca com as lacunas, não com a força bruta.”




Primeiros Sinais


Pequenas pistas começaram a aparecer:

Mensagens contraditórias espalhadas em associações de moradores;


Boatos sobre projetos de saúde que nunca existiram;


Relatórios mágicos alterados, mas apenas em detalhes quase imperceptíveis.

Risadinha Veneno percebeu algo inquietante:
— “Ela não quer ser vista, quer nos confundir, nos fazer duvidar de nós mesmos. Cada erro que achamos perceber é, na verdade, planejado.”




A Estratégia da Confraria


A Confraria reuniu-se no Furico da Cuíca e decidiu:

Redefinir a vigilância – focar em padrões e inconsistências, não apenas em aparições físicas;


Treinar a população – ensinar cidadãos a identificar sinais de manipulação e relatar rapidamente;


Usar Sibilina – agora aliada, ela poderia detectar padrões de comportamento da Sombra que ninguém mais notaria;


Criar distrações estratégicas – pequenas armadilhas para provocar reações da Sombra, revelando sua presença.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Essa não é uma batalha que se ganha com força. É uma guerra de inteligência e paciência. Cada passo em falso é uma vantagem para a Sombra.”




O Primeiro Encontro


Durante uma ronda noturna, Risadinha Veneno percebeu algo estranho:

Um pergaminho parecia se mover sozinho, com letras se rearranjando;


Ao tentar tocar, a Sombra desapareceu, mas deixou um rastro mágico tênue;


Era a primeira vez que a Confraria conseguia seguir a Sombra, mesmo que apenas por instantes.

— “Ela está testando nossas defesas. Mas desta vez, não escapará tão facilmente.” — disse Risadinha, determinado.





RáTás-NáBá estava prestes a entrar em uma nova era de intrigas e desafios, onde cada aliado, cada bairro, cada movimento estratégico seria crucial.
A Sombra Invisível não mostrava rosto, mas seu impacto seria sentido em toda a cidade.

A Confraria sabia: o jogo estava apenas começando.










Capítulo XXIV – Caçada nas Sombras


RáTás-NáBá estava envolta em tensão.
A Sombra Invisível havia mostrado sua presença, mas ninguém sabia ao certo quem ou o que estava por trás dela.




A Primeira Pista


Durante uma patrulha noturna, Risadinha Veneno encontrou algo estranho em um pergaminho deixado em um beco do Basílio:

Letras que mudavam sozinhas, formando mensagens enigmáticas;


Um padrão de números e símbolos que só poderia ser entendido por alguém com profundo conhecimento da cidade;


Um símbolo discreto, semelhante a uma serpente enrolada em uma estrela, mas diferente de qualquer marca da Víbora Silenciosa.

— “Não é a Víbora… é alguém com conhecimento mágico e político. Isso complica tudo.” — comentou Risadinha.




A Investigação


A Confraria se dividiu:

Santa Manivela e Seu Calculíncio começaram a analisar documentos antigos e contratos suspeitos;


Outrora Sangue Novo treinava patrulheiros para detectar manipulações sutis;


Sibilina Farpada tentava identificar padrões que só alguém com experiência administrativa teria acesso.

Logo perceberam que a Sombra não atacava aleatoriamente:

Cada confusão tinha um alvo estratégico;


Cada boato e alteração de documento visava desacreditar líderes comunitários;


Cada movimento parecia apontar para um propósito político obscuro.




O Primeiro Confronto Indireto


Enquanto analisavam registros, Risadinha Veneno sentiu um arrepio:

Uma presença se movia nas sombras, mas sem forma visível;


Pequenos objetos começaram a tremer, como se a própria cidade estivesse reagindo à Sombra;


Um sussurro: “Vocês acham que podem me caçar… mas são apenas peças no tabuleiro.”

— “Não vamos recuar. Cada peça tem sua função, e você está prestes a ser descoberta.” — respondeu Risadinha.




A Descoberta Parcial


Após horas de estudo e observação, Sibilina Farpada fez uma revelação:

A Sombra Invisível não era um ser sobrenatural, mas uma pessoa com acesso profundo a documentos, magia discreta e manipulação psicológica;


Alguém que conhecia a cidade como poucos, capaz de explorar brechas administrativas e políticas;


Provavelmente alguém descontente com decisões passadas da prefeitura e da Confraria, mas suficientemente inteligente para não se expor diretamente.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Estamos lidando com uma mente humana, talvez a mais perigosa que já enfrentamos. Precisamos de paciência e estratégia.”




Preparando a Armadilha


A Confraria decidiu agir com cautela:

Isolamento de áreas críticas – cada bairro estratégico receberia reforços de vigilância;


Criação de armadilhas mentais – pergaminhos falsos, boatos controlados e rastros mágicos;


Coordenação máxima – cada membro da Confraria teria tarefas precisas e horários de patrulha sincronizados;


Engajamento da população – moradores seriam instruídos a relatar sinais sutis de manipulação.

— “A Sombra Invisível acha que é invisível. Mas tudo deixa um rastro, e nós vamos segui-lo até a fonte.” — disse Risadinha, determinado.





RáTás-NáBá estava prestes a entrar em uma caçada sem precedentes, onde inteligência, magia e coragem seriam testadas ao limite.
A Sombra Invisível podia ser humana, mas seu impacto era quase sobrenatural.

A Confraria sabia: descobrir sua identidade seria apenas o começo da batalha mais complexa da cidade.










Capítulo XXIV – Caçada nas Sombras


RáTás-NáBá estava envolta em tensão.
A Sombra Invisível havia mostrado sua presença, mas ninguém sabia ao certo quem ou o que estava por trás dela.




A Primeira Pista


Durante uma patrulha noturna, Risadinha Veneno encontrou algo estranho em um pergaminho deixado em um beco do Basílio:

Letras que mudavam sozinhas, formando mensagens enigmáticas;


Um padrão de números e símbolos que só poderia ser entendido por alguém com profundo conhecimento da cidade;


Um símbolo discreto, semelhante a uma serpente enrolada em uma estrela, mas diferente de qualquer marca da Víbora Silenciosa.

— “Não é a Víbora… é alguém com conhecimento mágico e político. Isso complica tudo.” — comentou Risadinha.




A Investigação


A Confraria se dividiu:

Santa Manivela e Seu Calculíncio começaram a analisar documentos antigos e contratos suspeitos;


Outrora Sangue Novo treinava patrulheiros para detectar manipulações sutis;


Sibilina Farpada tentava identificar padrões que só alguém com experiência administrativa teria acesso.

Logo perceberam que a Sombra não atacava aleatoriamente:

Cada confusão tinha um alvo estratégico;


Cada boato e alteração de documento visava desacreditar líderes comunitários;


Cada movimento parecia apontar para um propósito político obscuro.




O Primeiro Confronto Indireto


Enquanto analisavam registros, Risadinha Veneno sentiu um arrepio:

Uma presença se movia nas sombras, mas sem forma visível;


Pequenos objetos começaram a tremer, como se a própria cidade estivesse reagindo à Sombra;


Um sussurro: “Vocês acham que podem me caçar… mas são apenas peças no tabuleiro.”

— “Não vamos recuar. Cada peça tem sua função, e você está prestes a ser descoberta.” — respondeu Risadinha.




A Descoberta Parcial


Após horas de estudo e observação, Sibilina Farpada fez uma revelação:

A Sombra Invisível não era um ser sobrenatural, mas uma pessoa com acesso profundo a documentos, magia discreta e manipulação psicológica;


Alguém que conhecia a cidade como poucos, capaz de explorar brechas administrativas e políticas;


Provavelmente alguém descontente com decisões passadas da prefeitura e da Confraria, mas suficientemente inteligente para não se expor diretamente.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Estamos lidando com uma mente humana, talvez a mais perigosa que já enfrentamos. Precisamos de paciência e estratégia.”




Preparando a Armadilha


A Confraria decidiu agir com cautela:

Isolamento de áreas críticas – cada bairro estratégico receberia reforços de vigilância;


Criação de armadilhas mentais – pergaminhos falsos, boatos controlados e rastros mágicos;


Coordenação máxima – cada membro da Confraria teria tarefas precisas e horários de patrulha sincronizados;


Engajamento da população – moradores seriam instruídos a relatar sinais sutis de manipulação.

— “A Sombra Invisível acha que é invisível. Mas tudo deixa um rastro, e nós vamos segui-lo até a fonte.” — disse Risadinha, determinado.





RáTás-NáBá estava prestes a entrar em uma caçada sem precedentes, onde inteligência, magia e coragem seriam testadas ao limite.
A Sombra Invisível podia ser humana, mas seu impacto era quase sobrenatural.

A Confraria sabia: descobrir sua identidade seria apenas o começo da batalha mais complexa da cidade.










Capítulo XXV – Revelação e Confronto


A cidade de RáTás-NáBá respirava um ar de tensão elétrica.
A Sombra Invisível continuava a manipular a cidade, mas desta vez, a Confraria estava pronta para dar o primeiro passo decisivo.




A Descoberta


Durante uma análise minuciosa de documentos e rastros mágicos, Sibilina Farpada encontrou um padrão:

Pequenos erros e alterações seguiam a caligrafia de um antigo funcionário da prefeitura;


Um traço recorrente nos símbolos mágicos revelava conhecimento de arquitetura urbana da cidade;


Finalmente, o fio condutor: a Sombra Invisível era a enigmática “Rinina Furtiva”, ex-secretária-adjunta da administração anterior, conhecida por sua inteligência e rancor velado.

Seu Calculíncio comentou:
— “Então não é magia antiga nem criatura sobrenatural… é Rinina. Mas ela é mais perigosa agora, porque sabe se esconder em plena luz.”




Preparando a Armadilha Final


A Confraria elaborou um plano detalhado:

Criação de um pergaminho irresistível – documentos falsos, cheios de informações estratégicas, para atrair Rinina;


Rede de patrulheiros ocultos – Risadinha Veneno, Trovãozinho de Atas e Santa Manivela posicionados em pontos críticos;


Sibilina em ação – ela interpretaria os sinais, guiando a Confraria para capturar Rinina sem que a cidade sofresse danos;


Distratores mágicos – pequenas ilusões e feitiços de confusão, para enganar a Sombra e reduzir sua capacidade de fuga.




O Ataque de Rinina


À meia-noite, Rinina apareceu em um antigo depósito do Basílio:

Movia-se com cautela, analisando cada corredor;


Sua habilidade de manipulação fez algumas barreiras da Confraria parecerem ineficazes;


Ela começou a mexer nos pergaminhos, tentando criar caos dentro do plano da Confraria.

Risadinha Veneno sussurrou:
— “Ela é rápida, mas conhece apenas as sombras antigas. Não conhece nossa nova rede.”




O Confronto Direto


A Confraria avançou:

Sibilina utilizou sua experiência para antecipar os movimentos de Rinina;


Mestre Choquebum e Outrora Sangue Novo cercaram a entrada do depósito com barreiras ilusórias;


Rinina tentou escapar, mas Risadinha Veneno e Trovãozinho de Atas fecharam o caminho, forçando-a a se render.

Rinina, surpreendida, olhou para a Confraria:
— “Vocês são mais espertos do que imaginei… mas não é o fim.”

Outrora Sangue Novo respondeu:
— “O fim será quando RáTás-NáBá estiver segura, e isso inclui você cooperando.”




Vitória e Vigilância


Rinina foi contida e monitorada:

Ela agora sabia que a Confraria dominava cada movimento estratégico;


A população foi alertada sobre a importância de vigilância e colaboração;


RáTás-NáBá ganhava tempo para fortalecer suas defesas, aprendendo que o maior perigo não está nas sombras, mas nos que se escondem nelas.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Descobrimos a identidade da Sombra Invisível, mas precisamos lembrar: cada inimigo revela algo sobre nós mesmos. RáTás-NáBá está viva porque resistimos juntos.”





A cidade estava em alerta, mas agora mais preparada do que nunca.
A Confraria havia provado que inteligência, coragem e estratégia podiam vencer até os adversários mais astutos.










Capítulo XXVI – Aliança Perigosa


Após sua captura, Rinina Furtiva não foi simplesmente confinada: a Confraria decidiu aproveitar seu conhecimento e habilidades para proteger RáTás-NáBá.
Mas ninguém sabia até que ponto poderiam confiar nela.




O Primeiro Teste


Outrora Sangue Novo propôs um desafio:

Rinina deveria conduzir uma patrulha noturna em um bairro vulnerável;


O objetivo era identificar pequenas falhas na iluminação, barreiras de segurança e sinais de manipulação;


Cada passo seria monitorado por Risadinha Veneno e Sibilina Farpada, garantindo que nenhuma artimanha ocorresse.

Rinina, com um sorriso enigmático, respondeu:
— “Vocês acham que podem me controlar… veremos se consigo não quebrar nenhuma regra.”




Tensão e Desconfiança


Durante a missão, surgiram momentos de tensão:

Rinina desviava de patrulheiros sem aviso, quase criando confusão;


Pequenos rastros mágicos foram detectados, que poderiam indicar sabotagem;


A Confraria percebeu que mesmo aliada, Rinina mantinha a astúcia de uma Sombra Invisível.

Seu Calculíncio murmurou:
— “Não podemos relaxar. Um deslize e tudo que construímos pode desmoronar.”




Aprendizado e Colaboração


Apesar da tensão, Rinina mostrou seu valor:

Descobriu pontos cegos na rede de vigilância, permitindo ajustes imediatos;


Identificou falhas em registros de associações e documentos antigos;


Proporcionou à Confraria insights sobre possíveis futuras ameaças que ninguém havia previsto.

Sibilina Farpada comentou:
— “Ela ainda é imprevisível, mas está nos ensinando mais do que qualquer patrulha convencional.”




Integrando a Sombra


Outrora Sangue Novo elaborou regras claras para a integração:

Rinina só atua em missões supervisionadas;


Cada ação é registrada em pergaminhos mágicos rastreáveis;


Qualquer tentativa de manipulação aciona barreiras automáticas e alerta imediato;


Rinina passa a treinar novos patrulheiros, compartilhando estratégias de defesa e investigação.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Ela pode ser uma aliada perigosa… mas uma aliada que nos fortalece. Aprender com nossos adversários é a chave para RáTás-NáBá.”




Um Novo Equilíbrio


A cidade percebeu mudanças sutis:

A Rede de Olhos tornou-se mais eficiente;


Moradores começaram a se sentir mais seguros, mesmo sabendo da presença de Rinina;


A Confraria aprendeu que a linha entre inimigo e aliado é tênue, mas pode ser estratégica.

Risadinha Veneno sorriu:
— “Nunca pensei que diria isso, mas a Sombra Invisível agora é parte da nossa luz. Desde que não se esqueça disso.”

RáTás-NáBá respirava esperança, mas todos sabiam que a presença de Rinina traria dilemas e desafios constantes.
A cidade estava mais segura, mas também mais complexa — e a Confraria teria que manter olhos e corações atentos.










Capítulo XXVII – Segredos do Passado


RáTás-NáBá parecia finalmente estabilizada com Rinina integrada, mas sombras antigas nunca desaparecem completamente.

Durante uma revisão de documentos históricos da cidade, Sibilina Farpada descobriu algo perturbador:

Manuscritos antigos mencionando uma família influente, conhecida como os Furtivos, que havia manipulado políticas, associações e até a segurança da cidade há gerações;


Marcas de símbolos mágicos idênticas aos que Rinina usava, sugerindo uma ligação ancestral;


Pistas de uma rede secreta de aliados, ainda ativa, conhecida como O Véu de Escamas, espalhando influência nos bastidores.

Mestre Choquebum comentou com preocupação:
— “Rinina não é apenas a Sombra Invisível… ela carrega o legado de uma conspiração antiga. Isso muda tudo.”




Revelações e Confrontos


Rinina foi confrontada:

— “Vocês estão insinuando que eu sou parte de algo que minha família fez há séculos?” — perguntou, defensiva.
— “Não importa a culpa do passado. O que importa é que você precisa nos ajudar a impedir que essa rede continue seus jogos em RáTás-NáBá.” — respondeu Risadinha Veneno.

Apesar da tensão, Rinina revelou:

Parte da família Furtiva havia se desviado de seus planos sombrios, buscando integração pacífica com a cidade;


Mas outros membros ainda operavam no anonimato, manipulando associações e documentos;


Ela própria havia usado técnicas de sua linhagem, antes de se aliar à Confraria, sem perceber completamente as implicações.




Uma Nova Ameaça


O Véu de Escamas começou a agir:

Pequenos sabotadores surgiam nos bairros, alterando documentos, espalhando boatos e confundindo moradores;


Mensagens enigmáticas chegavam a líderes comunitários, testando sua lealdade e paciência;


RáTás-NáBá enfrentava um inimigo que era invisível, astuto e ancestral.

Outrora Sangue Novo concluiu:
— “Se quisermos proteger a cidade, precisamos entender os padrões dessa rede. Cada erro que cometerem será uma oportunidade para nós.”




Estratégia Conjunta


A Confraria elaborou um plano ousado:

Rinina como guia – identificar membros ativos do Véu de Escamas;


Rede de vigilância reforçada – Santa Manivela e Seu Calculíncio criaram armadilhas estratégicas e feitiços de detecção;


Integração da população – moradores treinados para relatar pequenos sinais de manipulação;


Contra-inteligência – Sibilina e Risadinha Veneno trabalhariam em desvendar padrões e prever movimentos da rede.

Mestre Choquebum concluiu:
— “O passado não desaparece, mas podemos usá-lo para proteger o futuro. RáTás-NáBá será mais forte, se aprendermos com ele.”




Preparando o Futuro


Rinina, agora mais consciente de sua herança e responsabilidades, começou a treinar patrulheiros e agentes de informação:

Compartilhando técnicas de observação e manipulação de documentos;


Explicando padrões históricos e erros que poderiam ser explorados;


Ensaiando simulações de ataques do Véu de Escamas para preparar a cidade.

Risadinha Veneno observou:
— “Nunca pensei que a maior ameaça viria do passado. Mas se aprendermos a lidar com ele, RáTás-NáBá poderá sobreviver a qualquer sombra.”





RáTás-NáBá estava prestes a enfrentar uma batalha que atravessava gerações, com intrigas políticas, magia e lealdades testadas.
A Confraria sabia: para proteger a cidade, seria preciso coragem, inteligência e, acima de tudo, confiança — mesmo em uma aliada imprevisível como Rinina.










Capítulo XXVIII – O Primeiro Ataque do Véu de Escamas


A cidade de RáTás-NáBá estava em silêncio, mas não por paz.
O Véu de Escamas havia decidido agir, testando a Confraria e toda a população.




Sinais de Perigo


Pequenos incidentes começaram a surgir simultaneamente:

Documentos oficiais desapareceram ou foram alterados em várias associações de moradores;


Luzes estratégicas da cidade falharam, criando pontos de vulnerabilidade;


Mensagens anônimas surgiam, incitando medo e desconfiança entre líderes comunitários.

Santa Manivela percebeu o padrão:
— “Não é um ataque aleatório. Eles estão tentando desorganizar toda a cidade ao mesmo tempo.”




Mobilização da Confraria


A Confraria rapidamente reuniu-se no Furico da Cuíca:

Rinina Furtiva guiaria os patrulheiros pelos bairros críticos, usando seu conhecimento do Véu de Escamas;


Risadinha Veneno coordenaria a vigilância mágica e patrulhas noturnas;


Sibilina Farpada analisaria padrões e sinais para prever próximos movimentos;


Mestre Choquebum supervisionaria a estratégia global, garantindo que todos trabalhassem de forma sincronizada.

— “Se o Véu de Escamas acha que pode dividir e conquistar RáTás-NáBá, vai descobrir que cada sombra tem uma luz pronta para enfrentá-la.” — disse Mestre Choquebum.




O Ataque Começa


À meia-noite, o Véu de Escamas lançou seu ataque:

Pequenos sabotadores surgiam nos bairros do Basílio, Boa Esperança e Boqueirão;


Pergaminhos falsos começaram a circular, tentando induzir líderes a tomar decisões erradas;


Um feitiço de confusão provocava ilusões em locais estratégicos, confundindo os patrulheiros.

Rinina rapidamente identificou a assinatura do Véu:
— “Eles estão usando táticas antigas da minha família… mas não conseguem prever como reagiremos.”




Confronto nas Sombras


A Confraria se dividiu em equipes estratégicas:

Patrulheiros de campo – enfrentando sabotadores e recuperando documentos;


Vigilância mágica – detectando feitiços de confusão e anulando ilusões;


Coordenação central – Mestre Choquebum e Risadinha Veneno monitorando toda a operação;


Contra-ataque psicológico – Sibilina Farpada usava ilusões controladas para enganar o Véu, induzindo-os a revelar posições e líderes.

O Véu de Escamas percebeu que estava sendo observado e começou a recuar, mas não antes de deixar pistas de sua liderança e estratégias.




Vitória Temporária


A cidade resistiu:

Documentos foram recuperados e restaurados;


Patrulheiros e moradores aprenderam a identificar sinais de manipulação;


O Véu de Escamas foi frustrado, mas não derrotado.

Risadinha Veneno suspirou:
— “Sobrevivemos ao primeiro ataque… mas eles voltam mais fortes e mais astutos.”

Rinina acrescentou, com um sorriso sombrio:
— “Agora eles sabem que estamos alertas. A verdadeira batalha está apenas começando.”




Preparação para o Futuro


A Confraria percebeu que RáTás-NáBá precisava de mais do que coragem:

Treinamento intensivo para todos os patrulheiros;


Fortalecimento da rede de vigilância;


Planejamento de contra-ataques estratégicos e mágicos;


Integração de moradores, criando uma cidade vigilante e consciente.

Mestre Choquebum concluiu:
— “O Véu de Escamas veio à luz. Agora cabe a nós garantir que cada sombra seja enfrentada com inteligência, coragem e união.”








Capítulo XXIX – Traição nas Sombras


Após o primeiro ataque do Véu de Escamas, RáTás-NáBá respirava aliviada, mas a Confraria sentia uma inquietação crescente.
Algo ou alguém estava atuando nas sombras dentro de sua própria rede.




O Primeiro Sinal


Durante a análise dos eventos do ataque:

Sibilina Farpada notou inconsistências em registros de patrulhas;


Informações estratégicas foram acessadas antes do previsto pelo Véu de Escamas;


Pequenos erros de coordenação levantaram suspeitas de uma mão interna trabalhando para os inimigos.

Risadinha Veneno murmurou:
— “Se alguém está nos traindo, precisamos descobrir antes que seja tarde.”




A Revelação


Rinina, analisando padrões antigos de espionagem, encontrou evidências:

Um membro da Confraria havia repassado discretamente sinais e rotas para o Véu de Escamas;


Pequenos rastros mágicos indicavam a assinatura de Bruxo Engrenagem, patrulheiro de confiança e especialista em armadilhas mecânicas;


Cada sabotagem tinha um ponto comum ligado às invenções e rotas de patrulha que ele costumava supervisionar.

Mestre Choquebum não podia acreditar:
— “Bruxo Engrenagem… nosso próprio especialista em armadilhas? Isso é mais perigoso do que qualquer ataque direto.”




Confronto Tenso


A Confraria organizou uma reunião de emergência no Furico da Cuíca:

Bruxo Engrenagem foi isolado, com Rinina e Risadinha Veneno vigiando cada movimento;


O confronto começou:
— “Por que, Engrenagem? Por que trair a cidade?” — perguntou Mestre Choquebum.
— “Vocês não entendem… o Véu de Escamas vai trazer ordem a esta cidade… de uma maneira que vocês nunca compreenderiam.” — respondeu ele, frio e calculista.


Pequenos feitiços de confusão tentaram liberar Engrenagem, mas Sibilina Farpada anulou cada tentativa.




Estratégia de Contenção


A Confraria decidiu agir com cautela:

Engrenagem foi preso em uma câmara mágica que anulava suas invenções e feitiços;


Rinina analisou seu trabalho para identificar vulnerabilidades que o Véu de Escamas poderia explorar;


Cada patrulha recebeu instruções para monitorar ações suspeitas em tempo real;


A população foi discretamente instruída a relatar qualquer comportamento estranho de antigos aliados.

Risadinha Veneno comentou:
— “Nunca pensei que a maior ameaça pudesse vir de dentro… Mas agora sabemos com quem realmente contamos.”




Lições e Desconfianças


A Confraria aprendeu que:

O Véu de Escamas não era apenas externo, mas tinha aliados infiltrados;


Confiar cegamente poderia custar caro à cidade;


Mesmo antigos amigos poderiam agir motivados por ideologias ou ambições pessoais.

Rinina, mais consciente de sua própria linhagem, disse:
— “Traição e astúcia caminham lado a lado. Precisamos aprender a distinguir a sombra da luz… e agir antes que a sombra se mova.”




Preparação para o Futuro


O incidente com Bruxo Engrenagem reforçou a necessidade de:

Vigilância constante;


Redes de informação redundantes;


Treinamento intensivo de patrulheiros;


Monitoramento de membros antigos e novos da Confraria.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Se queremos proteger RáTás-NáBá, devemos estar preparados para que qualquer sombra se revele… mesmo aquelas que vestem nossas cores.”










Capítulo XXX – A Tempestade das Sombras


RáTás-NáBá nunca estivera tão perto do caos.
O Véu de Escamas, percebendo a captura de seus aliados infiltrados, lançou um ataque coordenado e mortal, explorando vulnerabilidades internas.




O Ataque Coordenado


Na mesma noite:

Bairros estratégicos sofreram apagões mágicos e elétricos;


Mensagens falsas circulavam entre associações e patrulheiros, gerando confusão;


Pequenos explosivos e ilusões criavam desordem nas rotas de patrulha;


Membros recém-integrados da Confraria demonstravam hesitação, alguns pressionados por chantagens discretas.

Rinina Furtiva percebeu o padrão:
— “É um ataque duplo! Eles exploram a cidade e a desconfiança interna ao mesmo tempo.”




Divisão da Confraria


Mestre Choquebum tomou uma decisão rápida:

Linha de Defesa Urbana – Santa Manivela e Risadinha Veneno coordenariam a proteção de bairros estratégicos;


Identificação de Traidores – Rinina e Sibilina Farpada rastreariam membros com comportamento suspeito;


Contra-ataque Mágico – Outrora Sangue Novo utilizaria feitiços de confusão e proteção para neutralizar sabotadores e ilusões;


Comunicação com a População – Moradores treinados seriam alertados sobre sinais de manipulação.




Traição Revelada


Durante a noite, sinais claros surgiram:

Alguns patrulheiros antigos começaram a agir em contradição com ordens;


Sibilina detectou traços mágicos semelhantes aos do Véu de Escamas em suas ações;


Rinina confrontou um deles:
— “Vocês se vendem à sombra e traem a cidade. Por quê?”
— “A cidade precisa de ordem… e vocês não entendem. Se cairmos, ela se erguerá mais forte sob nosso controle.”

Mesmo traidores internos não imaginavam que a Confraria havia planejado contramedidas antecipadas.




Batalha nas Ruas


A Confraria dividiu-se em equipes rápidas:

Recuperação de Bairros – Risadinha Veneno neutralizou sabotagens elétricas;


Neutralização de Traidores – Rinina e Sibilina Farpada utilizaram armadilhas mágicas para contê-los;


Proteção de Moradores – Outrora Sangue Novo organizou corredores seguros e ilusões de segurança;


Monitoramento Estratégico – Mestre Choquebum coordenava do centro de operações no Furico da Cuíca.

A cidade parecia um tabuleiro de xadrez em chamas, onde cada movimento precisava ser calculado com precisão.




Vitória Temporária


Ao amanhecer:

A maior parte da cidade foi salva;


Traidores internos foram contidos e alguns desistiram da conspiração;


O Véu de Escamas recuou, mas deixou sinais de que o próximo ataque seria mais ousado e imprevisível.

Rinina Furtiva disse, com olhar sombrio:
— “Sobrevivemos, mas não podemos baixar a guarda. Cada aliado pode ser sombra, cada sombra pode ser aliada.”

Mestre Choquebum concluiu:
— “RáTás-NáBá resistiu… por enquanto. Mas a cidade precisa se unir como nunca antes. O próximo ataque não será apenas físico ou mágico… será estratégico, psicológico e social.”





A cidade respirava, mas sabia: uma tempestade ainda maior estava por vir.
A Confraria entendia que não bastava força ou magia: RáTás-NáBá precisava de união, inteligência e vigilância constante para sobreviver às sombras do passado e do presente.










Capítulo XXXI – O Plano Mestre


Após sobreviver ao ataque duplo, a Confraria percebeu que o Véu de Escamas não apenas atacava aleatoriamente.
Existia um plano meticuloso, uma estratégia que poderia destruir a cidade de dentro para fora.




Descoberta


Rinina Furtiva analisava mensagens codificadas e documentos recuperados dos traidores internos:

Um padrão emergia, indicando ataques coordenados a associações, documentos oficiais e sistemas de vigilância;


O Véu planejava assumir o controle das instituições da cidade, usando manipulação, chantagem e medo;


O objetivo final: transformar RáTás-NáBá em um território onde ninguém pudesse questionar sua influência.

Sibilina Farpada comentou:
— “Não é apenas destruição física. É tomada psicológica, social e política. Eles querem dominar cada esquina da cidade.”




Debate na Confraria


Mestre Choquebum convocou uma reunião urgente:

Rinina propôs infiltrações controladas em possíveis aliados do Véu;


Risadinha Veneno sugeriu reforçar a vigilância mágica e criar armadilhas estratégicas;


Outrora Sangue Novo enfatizou a necessidade de proteger a população e manter o moral alto;


Santa Manivela trouxe mapas da cidade e identificou rotas críticas que poderiam ser bloqueadas ou monitoradas.

— “Se falharmos, RáTás-NáBá não será apenas saqueada… será transformada em um território de sombras permanentes.” — disse Mestre Choquebum.




Alerta à População


A Confraria decidiu agir com sigilo:

Moradores treinados foram alertados sobre sinais de manipulação;


Cada bairro recebeu pontos de comunicação segura, onde informações poderiam ser checadas;


Pequenos grupos de vigilantes civis foram formados, criando uma rede de olhos e ouvidos para detectar movimentos do Véu.

Rinina observava:
— “A cidade precisa se defender sozinha, mas orientada. Cada cidadão será uma luz contra as sombras.”




A Grande Estratégia


O plano da Confraria consistia em três frentes:

Neutralizar os Traidores Internos – identificar quem ainda estava sob influência do Véu;


Contra-ataque Controlado – criar armadilhas e desinformação para confundir e enfraquecer o inimigo;


Proteção da Cidade – garantir que instituições críticas, documentos e associações permanecessem seguras, mantendo a população informada e vigilante.

Mestre Choquebum concluiu:
— “O Véu de Escamas acredita que domina as sombras. Mas RáTás-NáBá é mais do que paredes e ruas… é povo, coragem e inteligência. Essa será a nossa maior batalha até agora.”





RáTás-NáBá respirava apreensão.
O plano do Véu de Escamas havia sido descoberto, mas executá-lo exigiria coragem, união e sagacidade máxima.

A cidade sabia que o próximo movimento seria crítico para sua sobrevivência — e para o futuro de todos os que ousassem lutar pelas sombras e pela luz.










Capítulo XXXII – Alianças Improváveis


RáTás-NáBá vivia dias de tensão.
Com o plano mestre do Véu de Escamas finalmente revelado, a Confraria sabia que sozinha não conseguiria enfrentar a ameaça completa.




Buscando Apoio


Mestre Choquebum convocou Rinina e Risadinha Veneno:
— “Precisamos de aliados, mesmo que improváveis. Quem pode nos ajudar sem se corromper?”

Rinina sugeriu:

Os Caçadores do Relógio, uma guilda de vigilantes urbanos que operava discretamente;


Feiticeiros da Torre Sibilina, especialistas em desvendar ilusões e detectar magia oculta;


Mercadores do Mercado Submerso, que possuíam informações secretas sobre rotas e movimentações suspeitas.




Convocação


Cada grupo foi abordado com cuidado:

Caçadores do Relógio aceitaram, mas pediram total autonomia em suas operações;


Feiticeiros da Torre Sibilina exigiram prova de lealdade da Confraria, para não serem enganados;


Mercadores do Mercado Submerso ofereceram informações em troca de proteção contra chantagens do Véu.

Rinina percebeu que seria uma dança delicada:
— “Alianças assim são frágeis. Um passo em falso e tudo desmorona.”




A Reunião das Sombras


No Furico da Cuíca, todos os aliados se reuniram:

Mapas, pergaminhos e amuletos mágicos foram distribuídos;


Cada grupo apresentou suas capacidades e limitações;


Um plano conjunto começou a se formar, combinando força, vigilância e inteligência.

Risadinha Veneno comentou com sarcasmo:
— “Nunca pensei que ia tomar chá com mercadores e feiticeiros para salvar a cidade. Mas aqui estamos.”




Preparando o Contra-ataque


A estratégia emergiu:

Rede de Informação – mercadores e Caçadores do Relógio enviariam sinais discretos sobre movimentos do Véu;


Proteção Mágica – Torre Sibilina criaria barreiras e feitiços de alerta;


Patrulhas Combinadas – Confraria e aliados patrulhariam bairros estratégicos em turnos sincronizados;


Desinformação Inteligente – Risadinha Veneno e Rinina planejavam confundir e fragmentar o Véu de Escamas, usando pistas falsas e emboscadas controladas.




Confiança e Riscos


Mestre Choquebum alertou:
— “Cada aliado é uma arma… mas também uma potencial falha. Precisamos confiar, mas sempre observar. RáTás-NáBá depende disso.”

Rinina olhou para a cidade:
— “Se o Véu de Escamas acha que pode nos dividir, vai descobrir que até as sombras podem se unir quando a luz ameaça desaparecer.”





RáTás-NáBá, embora cercada por perigo, agora contava com uma rede de aliados improváveis.
Mas todos sabiam: uma aliança tão delicada exigiria não apenas coragem, mas inteligência, paciência e nervos de aço.










Capítulo XXXIII – Confronto na Cidade Oculta


A descoberta do plano mestre do Véu de Escamas levou a Confraria a uma revelação aterradora: a cidade tinha um labirinto secreto abaixo de seus becos e vielas, chamado de Cidade Oculta.
Ali, o Véu reunia seus seguidores, tramava feitiços e planejava o controle absoluto sobre RáTás-NáBá.




Entrada Secreta


Rinina Furtiva guiou os aliados até a entrada escondida:

Uma porta disfarçada entre barracas do Mercado Submerso;


Proteções mágicas detectadas pela Torre Sibilina;


Passagens estreitas que só poderiam ser percorridas por quem conhecesse o labirinto.

Risadinha Veneno sussurrou:
— “Se algo der errado aqui, ninguém ouvirá nossos gritos.”




A Cidade Oculta


Ao adentrarem, a Confraria encontrou:

Túneis iluminados por cristais que manipulavam a luz, confundindo intrusos;


Laboratórios improvisados, onde seguidores do Véu criavam armadilhas e ilusões;


Mapas mágicos mostrando rotas estratégicas de RáTás-NáBá e pontos de vulnerabilidade.

Sibilina Farpada comentou:
— “Eles estudam cada bairro. Cada movimento da Confraria, cada patrulha, cada distração… tudo registrado aqui.”




Emboscada


No coração da Cidade Oculta, o Véu de Escamas aguardava, junto de seus aliados internos:

Bruxo Engrenagem, ainda submisso, manipulava dispositivos mecânicos e feitiços;


Seguidores armados com ilusões e magia de confusão;


Feitiços de contenção e barreiras que poderiam aprisionar a Confraria para sempre.

Mestre Choquebum ordenou silêncio absoluto:
— “Precisamos ser rápidos, precisos e inteligentes. Um erro e a cidade inteira pagará.”




Batalha Tática


O confronto foi intenso:

Rinina liderou ataques rápidos, neutralizando emboscadas e distraindo inimigos;


Risadinha Veneno usou ilusões e truques, confundindo os seguidores do Véu;


Sibilina Farpada desativou feitiços e criou barreiras para proteger os aliados;


Santa Manivela e Caçadores do Relógio atacavam pontos estratégicos, destruindo dispositivos e mapas que o Véu preparava.

Mesmo aliados improváveis demonstraram coragem, mostrando que a união podia enfrentar a maior ameaça que RáTás-NáBá já conhecera.




Vitória Parcial


Ao amanhecer:

A Cidade Oculta foi parcialmente destruída;


Seguidores do Véu foram dispersos ou capturados;


Documentos e planos estratégicos foram recuperados;


Bruxo Engrenagem, percebendo que o Véu o havia enganado, finalmente se voltou contra seu mestre.

Rinina comentou:
— “A batalha está ganha, mas a guerra ainda não. O Véu de Escamas ainda tem forças… e pode se reagrupar mais forte.”




Consequências


A Confraria compreendeu:

A verdadeira força não era apenas magia ou armas, mas aliança e inteligência estratégica;


RáTás-NáBá precisava de líderes conscientes, vigilantes e unidos;


O Véu de Escamas não estava derrotado, apenas recuado, pronto para um ataque ainda mais audacioso.

Mestre Choquebum concluiu:
— “Sobrevivemos à Cidade Oculta. Mas a verdadeira batalha pela alma de RáTás-NáBá ainda está por vir. Precisamos estar preparados para tudo.”










Capítulo XXXIV – Sacrifícios e Decisões


A vitória na Cidade Oculta trouxe alívio temporário, mas também revelou uma dura realidade: nenhuma conquista seria duradoura sem sacrifícios pessoais e decisões difíceis.




O Peso da Liderança


Mestre Choquebum convocou todos para uma reunião no Furico da Cuíca:

Cada aliado compartilhava suas preocupações;


A moral estava abalada após a batalha intensa;


A cidade mostrava sinais de medo e desconfiança, explorados pelo Véu de Escamas.

Rinina Furtiva disse:
— “Sobrevivemos, mas para proteger a cidade, teremos que abrir mão de algumas coisas… e até de pessoas que amamos.”

Risadinha Veneno completou com ironia:
— “Pelo menos é sempre emocionante… se não fosse trágico.”




Dilemas Cruciais


A Confraria precisava decidir sobre três pontos críticos:

Proteção da População – Continuar patrulhando e expondo membros arriscados, sabendo que alguns poderiam ser feridos;


Lealdade versus Estratégia – Traidores internos poderiam ser usados como isca ou expulsos, mas cada escolha tinha consequências;


Alianças Futuras – Continuar confiando em aliados improváveis, mesmo com sinais de instabilidade.

Mestre Choquebum alertou:
— “Cada decisão que tomamos define quem sobrevive e quem cai. Precisamos pensar além da batalha, para o futuro da cidade.”




Sacrifícios Pessoais


Durante os dias seguintes:

Sibilina Farpada deixou sua torre por semanas, garantindo que feitiços e barreiras fossem mantidos;


Santa Manivela sacrificou a segurança de seu próprio bairro para proteger áreas estratégicas da cidade;


Rinina Furtiva enfrentou dilemas emocionais, questionando até que ponto deveria manipular traidores para alcançar a vitória;


Risadinha Veneno, sempre sarcástico, admitiu silenciosamente que perdera a confiança em alguns aliados, mas continuava lutando pela cidade.




Uma Decisão Difícil


Bruxo Engrenagem revelou que o Véu de Escamas planejava um ataque em larga escala nos dias seguintes, usando magia combinada com manipulação social:

Se a Confraria enfrentasse o Véu diretamente, poderiam perder civis inocentes;


Se recuassem, o Véu se fortaleceria e poderia assumir controle total de RáTás-NáBá.

Após debates intensos, Mestre Choquebum concluiu:
— “O sacrifício é inevitável. Precisamos dividir forças, proteger civis e ainda confrontar o Véu. Quem não puder aceitar isso… deve se afastar agora.”




Escolhas e Consequências


Alguns aliados decidiram se afastar temporariamente:

Mercadores do Mercado Submerso e Caçadores do Relógio recuaram, planejando agir em silêncio;


A Confraria manteve apenas os mais leais e preparados, conscientes de que cada decisão moldaria o destino de RáTás-NáBá;


A cidade começou a compreender que a proteção vinha com sangue, suor e escolhas difíceis.

Rinina Furtiva, olhando a cidade do alto:
— “Às vezes, o maior poder está em saber renunciar, em escolher o que vale a pena salvar… e aceitar o que não podemos mudar.”





O dilema estava lançado:
sacrifício ou derrota, lealdade ou pragmatismo, sobrevivência ou heroísmo?
RáTás-NáBá precisava de coragem como nunca antes, pois o Véu de Escamas ainda estava à espreita, pronto para desafiar cada decisão da Confraria.










Capítulo XXXV – Vitória ou Ruína


O sol mal havia surgido quando a Confraria se reuniu no Furico da Cuíca.
Após semanas de preparação, sacrifícios e alianças improváveis, o momento decisivo chegara.
O Véu de Escamas estava pronto para lançar seu ataque final, e RáTás-NáBá tremia entre a luz e a sombra.




O Ataque Final


O Véu de Escamas não poupou esforços:

Seguidores armados e feitiços devastadores tomaram bairros estratégicos;


Ilusões mágicas confundiam cidadãos e aliados;


Traidores internos ainda tentavam sabotar planos, agora desesperados diante do iminente confronto.

Rinina Furtiva liderava a linha de frente:
— “Lembrem-se: cada passo deve ser calculado. Cada distração pode custar vidas!”

Risadinha Veneno, com sua típica ironia, respondeu:
— “Então, nada de improvisos, certo? Fácil de dizer…”




Estratégia Suprema


Mestre Choquebum coordenou o ataque:

Divisão de Forças – parte da Confraria protegeria civis, outra confrontaria diretamente o Véu;


Ilusões e Enganos – Risadinha Veneno e Sibilina Farpada criariam cenários falsos, desorientando os inimigos;


Rede de Vigilância – aliados como Mercadores e Caçadores do Relógio monitorariam todos os movimentos, sinalizando armadilhas ou rotas de fuga;


Magia e Combate – Outrora Sangue Novo e Santa Manivela concentravam esforços em neutralizar feitiços e ataques físicos.




O Confronto


No coração da Cidade Oculta, Mestre Choquebum finalmente encarou o Véu de Escamas:

Palavras afiadas cortavam o ar:
— “Chegou a hora de decidir, Véu. RáTás-NáBá ou sua tirania!”
— “Vocês nunca entenderão… a cidade sempre será minha se eu tiver coragem suficiente para dominá-la!”

O duelo foi épico: magia, tecnologia, astúcia e coragem se misturaram, transformando túneis e ruas em um campo de batalha quase surreal.

Bruxo Engrenagem, traindo seu antigo mestre, sabotou os dispositivos críticos do Véu, abrindo caminho para a Confraria.




Sacrifícios e Heroísmo


No auge da batalha:

Sibilina Farpada sofreu ferimentos graves protegendo civis;


Risadinha Veneno arriscou-se em uma emboscada para desorientar os seguidores restantes;


Rinina e Mestre Choquebum confrontaram o Véu em duelo final, usando astúcia e força combinadas.

O Véu, enfraquecido e isolado, finalmente percebeu que subestimara a união, coragem e inteligência da Confraria e da cidade.




Vitória


Com o Véu de Escamas derrotado, a Cidade Oculta colapsou parcialmente, e RáTás-NáBá respirou aliviada:

Os traidores internos foram redimidos ou expulsos, sem vingança;


A população, inspirada pela coragem da Confraria, começou a participar ativamente na proteção e gestão da cidade;


Alianças improváveis se fortaleceram, mostrando que união e diversidade eram as maiores armas da cidade.

Mestre Choquebum, olhando a cidade reconstruída, disse:
— “RáTás-NáBá venceu… mas que nunca esqueça: a verdadeira força está em seu povo, não em suas sombras.”





Epílogo


A cidade começou a se reerguer:

Moradores reconstruíram bairros danificados;


Instituições reforçaram sua transparência e participação;


A Confraria continuou vigilante, pronta para qualquer nova ameaça, agora com aliados confiáveis e civis conscientes.

Rinina Furtiva, sorrindo para Risadinha Veneno, concluiu:
— “Não vencemos apenas com força ou magia. Vencemos porque acreditamos uns nos outros… e na cidade que amamos.”

RáTás-NáBá renasceu das sombras, mais forte, unida e vigilante do que nunca.
A lenda da Confraria seria lembrada como a batalha que salvou a cidade da tirania do Véu de Escamas e mostrou que coragem e união podem derrotar até as trevas mais profundas.










Epílogo Expandido – O Futuro de RáTás-NáBá
Rinina Furtiva – A Guardiã das Sombras


Após a batalha final, Rinina assumiu o papel de protetora oficial dos becos e vielas de RáTás-NáBá.
Ela criou uma rede de vigilância formada por jovens treinados, garantindo que a cidade permanecesse segura e que qualquer resquício do Véu fosse rapidamente detectado.

Tornou-se mentora de novos membros da Confraria;


Mantinha contato constante com os bairros, valorizando a participação da população.




Risadinha Veneno – O Mestre da Ilusão


Risadinha Veneno decidiu abrir sua própria escola de ilusões e truques, ensinando civis e aliados a usar astúcia e criatividade para proteger a cidade.

Transformou os antigos truques de guerra em ferramentas de educação e entretenimento;


Continuava sarcástico, mas com uma reputação respeitada por sua coragem na batalha.




Sibilina Farpada – A Guardiã Arcana


Após recuperar-se de seus ferimentos graves, Sibilina Farpada dedicou-se a fortalecer as barreiras mágicas da cidade, prevenindo que qualquer ameaça oculta reaparecesse.

Tornou-se consultora da nova administração da cidade;


Criou uma biblioteca de feitiços defensivos aberta aos cidadãos, combinando magia e conhecimento comunitário.




Santa Manivela – A Estrategista Civil


Santa Manivela assumiu um cargo de coordenação de segurança e infraestrutura, usando sua habilidade em planejamento e táticas para melhorar a cidade de forma segura e eficiente.

Criou rotas estratégicas para emergência e sistemas de vigilância urbana;


Treinou civis para se tornarem observadores e protetores dos bairros.




Mestre Choquebum – O Líder Prudente


Mestre Choquebum continuou como líder da Confraria, sempre atento à necessidade de equilíbrio entre coragem e estratégia.

Passou a atuar como conselheiro da cidade, influenciando decisões políticas com ética e sabedoria;


Transformou a Confraria em uma força de prevenção, ao invés de apenas combate.




Bruxo Engrenagem – O Redimido


Engrenagem, após trair o Véu e ajudar na vitória, foi aceito como aliado temporário.

Usou seus conhecimentos para reparar dispositivos e sistemas do Véu;


Tornou-se uma figura controversa, mas essencial para proteger a cidade de ameaças tecnológicas.




A Cidade de RáTás-NáBá – Renascimento


RáTás-NáBá transformou-se em uma cidade mais participativa, vigilante e solidária:

Os bairros passaram a ter representantes ativos em conselhos de segurança, saúde e educação;


A população aprendeu a importância da união e da informação;


Eventos de comemoração lembravam a batalha contra o Véu de Escamas, mantendo viva a memória dos sacrifícios e heroísmo.

A lenda da Confraria e da vitória sobre o Véu de Escamas tornou-se um símbolo de coragem, astúcia e união, lembrando que mesmo diante das sombras mais profundas, a luz da coletividade sempre prevalecerá.










Crônica Épica Final de RáTás-NáBá


Nos dias de sombras, quando a cidade de RáTás-NáBá tremia diante da tirania oculta, ergueu-se a Confraria das Sombras, liderada pelo prudente Mestre Choquebum.
Junto dele caminhavam guerreiros improváveis: Rinina Furtiva, Risadinha Veneno, Sibilina Farpada, Santa Manivela, Outrora Sangue Novo e tantos outros, cada um com talentos distintos, mas unidos por um único propósito — defender a cidade que amavam.

Das vielas às torres, dos mercados aos becos esquecidos, enfrentaram o Véu de Escamas, cujo plano era subjugar corações e mentes, não apenas muros e ruas.
Emboscadas, ilusões, traições e batalhas ecoaram na Cidade Oculta, onde sangue, suor e magia se entrelaçaram em combate épico.

E houve sacrifícios: feridas gravadas em corpos e memórias, alianças feitas e desfeitas, escolhas que custaram lágrimas e vidas.
Mas a Confraria nunca cedeu. Porque sabiam que a força não estava nas armas, mas na união.

No confronto final, sob os túneis da Cidade Oculta, a tirania do Véu foi quebrada.
O traidor Engrenagem redimiu-se, ilusões ruíram, e a cidade renasceu das cinzas — não pela vitória de um herói solitário, mas pela coragem de muitos que ousaram acreditar.

E assim, RáTás-NáBá se ergueu mais forte, mais justa, mais vigilante.
Os nomes da Confraria ecoaram em cânticos, mas a lição maior foi simples:
quando o povo se une, nem as trevas mais densas podem reinar para sempre.





Na taverna do Furico da Cuíca, até hoje os bardos cantam:
Que houve um tempo de véus e traições,
Que houve uma cidade quase perdida,
E que houve uma Confraria que, entre risos e lágrimas,
Fez da união sua arma e da coragem seu escudo.

E todos respondem em coro:
“RáTás-NáBá vive, e viverá para sempre, enquanto houver quem lute por sua luz!”



✨ A Saga de RáTás-NáBá.